capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 24/11/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.943.878 pageviews  

O Outro Lado Porque tudo tem dois, menos a esfera.

TEMA LIVRE : Pra Seu Governo

Outras colunas do Tema Livre

De porta de cadeia
11/10/2006- Bruno Casagrande e Silva



O Presidente Lula, ao longo da sua vida política, vem colecionando citações memoráveis. Infelizmente essas citações são negativas, pois o seu conteúdo deixa clara a sua ignorância e a arrogância. Ele já se comparou com Juscelino Kubitschek, Getúlio Vargas e João Goulart (grandes estadistas do passado), com Tiradentes (herói nacional) e até mesmo com Jesus Cristo (Deus).

É raro que se passe um dia sem uma preciosa pérola do Presidente e ontem ele adicionou mais uma célebre frase à sua “coleção”. Quando comentou o debate entre os candidatos à Presidência da República, exibido pela Rede Bandeirantes, disse que Geraldo Alckmin parecia “um delegado de porta de cadeia”. Essa frase, por mais desconexa que seja, traz diversas implicações.

Inicialmente, demonstra que o Presidente não sabe o que fala, pois a expressão popular correta é “advogado de porta de cadeia”, fazendo referência àqueles profissionais da advocacia que - por falta de lides em seus escritórios - esperam em delegacias e presídios para contatar os recém apreendidos, visando patrociná-los. Ou seja, o Presidente não entende nem mesmo os ditados populares de que se utiliza, pois é muito normal que o delegado esteja em porta de cadeia, encaminhando algum criminoso para o seu interior!

Ao chamar o candidato Alckmin de “delegado”, cria uma polêmica: o Presidente elogiou o candidato ou criticou os delegados? Acredito que o Presidente teve a intenção de criticar o seu oponente, mostra, portanto, o desrespeito pela figura dos Delegados de Polícia, que são os grandes responsáveis pelo desmantelamento recente dos esquemas criminosos no Governo Federal.

Ao chamar o candidato Alckmin de delegado o presidente deixa claro que a sua meta é esconder o que fez de errado, comportamento de todo criminoso diante da autoridade policial. Deixou claro também que o candidato Alckmin tem como meta expor para o público as falcatruas em que o partido do Presidente - o PT – e, quem sabe, o próprio Lula está envolvido.

Um delegado de polícia não é uma figura a ser temida. É dele que se socorrem os cidadãos honestos quando são vítimas de algum crime. Só temem os delegados de polícia os verdadeiros criminosos, que têm os seus crimes desvendados. Para o Presidente, estar diante de um “delegado” – como ele mesmo declarou – é uma situação desconfortável. Eu me pergunto: Por quê?

Essa última afirmação do Presidente ofendeu à laboriosa classe dos Delegados de Polícias, autoridades policiais dedicadas ao combate do crime, colocando-se na linha de frente e assumindo os riscos de sua profissão em troca de uma honesta remuneração.

A ignorância de Lula vem passando incólume, porém não podemos deixar que uma pessoa ignorante controle os rumos da nação.

Sinceramente, espero que o candidato Alckmin - e outros políticos também - se coloquem no papel de delegado, fiscalizando o governo e apontando atos de corrupção em todas as esferas do governo. Se os delegados continuarem fazendo o bom trabalho dos últimos tempos, o Lula é quem corre o risco de ser, não um Presidente de porta de cadeia, mas um Presidente na cadeia.


OUTRAS COLUNAS
André Pozetti
Antonio Copriva
Antonio de Souza
Archimedes Lima Neto
Cecília Capparelli
César Miranda
Chaparral
Coluna do Arquimedes
Coluna do Bebeto
EDITORIAL DO ESTADÃO
Edson Miranda*
Eduardo Mahon
Fausto Matto Grosso
Gabriel Novis Neves
Gilda Balbino
Haroldo Assunção
Ivy Menon
João Vieira
Kamarada Mederovsk
Kamil Hussein Fares
Kleber Lima
Léo Medeiros
Leonardo Boff
Luciano Jóia
Lúcio Flávio Pinto
Luzinete Mª Figueiredo da Silva
Marcelo Alonso Lemes
Maria Amélia Chaves*
Marli Gonçalves
Montezuma Cruz
Paulo Corrêa de Oliveira
Pedro Novis Neves
Pedro Paulo Lomba
Pedro Pedrossian
Portugal & Arredores
Pra Seu Governo
Roberto Boaventura da Silva Sá
Rodrigo Monteiro
Ronaldo de Castro
Rozeno Costa
Sebastião Carlos Gomes de Carvalho
Serafim Praia Grande
Sérgio Luiz Fernandes
Sérgio Rubens da Silva
Sérgio Rubens da Silva
Talvani Guedes da Fonseca
Trovas apostólicas
Valéria Del Cueto
Wagner Malheiros
Xico Graziano

  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
26/12/2020 - MARLI (Marli Gonçalves)
21/12/2020 - ARQUIMEDES (Coluna do Arquimedes)
20/12/2020 - IDH E FELICIDADE, NADA A COMEMORAR (Fausto Matto Grosso)
19/12/2020 - 2021, O ANO QUE TANTO DESEJAMOS (Marli Gonçalves)
28/11/2020 - OS MEDOS DE DEZEMBRO (Marli Gonçalves)
26/11/2020 - O voto e o veto (Valéria Del Cueto)
23/11/2020 - Exemplo aos vizinhos (Coluna do Arquimedes)
22/11/2020 - REVENDO O FUTURO (Fausto Matto Grosso)
21/11/2020 - A INCRÍVEL MARCHA DA INSENSATEZ (Marli Gonçalves)
15/11/2020 - A hora da onça (Coluna do Arquimedes)
14/11/2020 - O PAÍS PRECISA DE VOCÊ. E É AGORA (Marli Gonçalves)
11/11/2020 - Ocaso e o caso (Valéria Del Cueto)
09/11/2020 - Onde anda a decência? (Coluna do Arquimedes)
07/11/2020 - Se os carros falassem (Marli Gonçalves)
05/11/2020 - CÂMARAS MUNICIPAIS REPUBLICANAS (Fausto Matto Grosso)
02/11/2020 - Emburrecendo a juventude! (Coluna do Arquimedes)
31/10/2020 - MARLI (Marli Gonçalves)
31/10/2020 - As nossas reais alucinações (Marli Gonçalves)
31/10/2020 - PREFEITOS: GERENTES OU LÍDERES? (Fausto Matto Grosso)
26/10/2020 - Vote Merecimento! (Coluna do Arquimedes)

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques