CURTO & GROSSO

Edição de 19/12/2009

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Misteriosa fundação contratada pelo governo para organizar o certame, receber a taxa de inscrição de cerca de 300 mil candidatos a 10 mil vagas, elaborar e corrigir as provas do concurso-açu, a Faesp, ligada à Universidade Estadual de Mato Grosso, foi fechada ontem, no final da tarde, e os servidores demitidos.

Também ontem, pela manhã, um caminhão de mudanças acrescentou mais uma pitada de mistério no caso: deixou a residência da diretora da fundação, Maria Auxiliadora de Araújo -- cunhada do reitor da Unemat --, na rua dos Barreiros, em Cáceres, e tomou rumo ignorado.

Repeteco das provas, agora divididido em duas etapas -- janeiro e fevereiro -- também corre o seriíssimo risco de ser cancelado...

...E os fiscais, supervisores e demais prestadores de serviço que trabalharam na que deveria ser a primeira e única fase daquele megaconcurso que não foi pro Guiness, mas foi pro buque, não sabem mais se vão receber: a nebulosa fundação -- encarregada do pagamento, adiado por duas vezes e que deveria ser depositado na próxima segunda, 21 -- já não existe mais.

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O Brasil é visto como potência emergente no campo econômico e adquiriu peso político para ser ouvido globalmente. Essa ascensão implica assumir responsabilidades e gera novas necessidades para o País que o colocarão em rota de colisão com atores poderosos, particularmente EUA, China, Rússia, União Europeia e Japão - eixo do poder que conduz os destinos do mundo -, todos eles potências nos campos político, econômico, militar e científico-tecnológico. O crescente poder econômico nos faz ser ouvidos, mas não basta para sermos acatados.

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

Continua à disposição do (ainda?!!!) secretário de Fazenda, Éder Moraes Dias, aqui neste bat-canal e nesta bat-calúnia, sem quaisquer ônus, todo espaço de que precisar para explicitar a razão social, datas e valores sonegados por todas as empresas do setor de comercialização de grãos que a trêfega figurinha acusa de lesar o Erário estadual em R$ 3 bilhões, segundo teria apurado a tal "Operação Mala".

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