CURTO & GROSSO

Edição de 04/06/2010

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Puta velha no trecho, ao vocalizar a indignação da classe política com os métodos nada ortodoxos do juiz federal Julier Sebastião e do procurador Mário Lúcio Avelar na "Operação Jurupari", o deputado federal Pedro Henry moveu apenas uma pedra, porém provocou uma mexida geral no tabuleiro eleitoral de Mato Grosso.

O melhor -- se com aspas ou sem aspas, fica a critério do e-leitor -- de tudo: ao peitar e partir pra cabeça contra o juíz e o procurador federais, Henry -- que não teve nenhum parente, aderente, agregado ou aspone envolvido no caso...

...Soube capitalizar politicamente o episódio e, de uma só tacada, saiu do chamado "grupo de risco" -- os parlamentares com pouca possibilidade de reeleição, por conta de uma robusta "ficha suja" -- para se firmar entre aqueles com a reeleição 100% garantida.

De quebra, colocou contra a parede o ex-procurador Pedro Taques e o empresário Mauro Mendes, candidatos ao Senado e ao governo do Estado, respectivamente, pela coligação Mato Grosso Muito Mais, que reúne PSB/PPS/PDT e PV.

Por contra de trocentas operações contra o crime organizado e desorganizado, o Taques candidato não consegue desincorporar o figura do procurador, nem desapartar seu nome do do juiz Julier -- o "Judas" da hora.

Cristão-novo, como Taques chegou literalmente "botando banca" na coligação Mato Grosso Muito Mais -- não aprendeu, ainda, que em política pouca importa a cor do gato, desde que pegue rato; voto, no caso --, para a candidatura do empresário Mauro Mendes, com sua intransigência, o ex-procurador virou o que se convencionou chamar de "poita", já que, além dos políticos profissionais, a classe empresarial -- notadamente a indústria madeireira -- foi a mais atingida pela questionada "Operação Jurupari", uma versão xerocopiada da "Operação Curupira".

De cambulhada, a iniciativa de Pedro Henry -- para usar uma expressão futebolística tão do agrado do semovente -- "isolou" a candidatura de Pés de Barro ao Senado, que "orientou" o PSDB a não avalizar a ação contra o procurador e o juíz federal, na doce ilusão de atrair Pedro Taques -- com que aliás o agora milionário neomarqueteiro-trapaceiro tucano não se bica.

Na undécima hora, Pedro Henry conseguiu se reinventar e, muito provavelmente, colocar seu nome entre os mais votados -- se não o mais -- com uma votação que deve ultrapassar, para desespero da concorrência, as fronteiras de seu "curral" estatutário, as chamadas "Glebas de Cáceres".

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O ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB), pré-candidato a governador, trabalha para desmistificar a fama de "mentiroso" propagada por seus adversários e reforçou ter cumprido as promessas feitas durante a campanha -- informa, mas não komenta, manchete da edição desta sexta do saite "Olhar Direto".

Com certeza vai contratar alguém com dotes sobrenaturais, capaz de tirar, também, barulho de Kombi, poeira de Corcel, vazamento de motor Perkins e catinga de cu.

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Quase dois meses após o Superior Tribunal de Justiça reconhecer que casais homossexuais têm o direito de adotar, 51% dos brasileiros dizem ser contra essa prática. Outros 39% são favoráveis.

As mulheres são mais tolerantes à adoção por casais gays que os homens: 44% contra 33%.

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Agecopa apresenta proposta para segurança pública -- informa, mas não komenta, release reproduzido pelo saite "Midia News".

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Uma briga de poder no comando da campanha da candidata Dilma Rousseff, a comprovada atração do PT pelo vale-tudo contra os adversários e uma declaração estabanada do oposicionista José Serra acabam de produzir um escândalo político sem lastro.

O seu único efeito previsível a esta altura será o de degradar o que tem sido uma contenda relativamente civilizada entre eles numa sucessão de baixezas.

É tudo o que o eleitorado não precisa para tomar uma decisão o quanto possível racional nas urnas de outubro.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!







Fotos ilustrativas

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Os brasileiros pagam um volume de impostos de Primeiro Mundo em troca de serviços de país subdesenvolvido e ainda têm de sustentar o empreguismo no governo e as benesses concedidas a pelegos amigos do poder.

Esses são os fatos, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva contou uma história diferente em seu discurso, em Brasília, na reunião da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).

"Quem tem carga tributária de 10% não tem Estado. O Estado não pode fazer absolutamente nada", disse o presidente. Os países desenvolvidos têm boas políticas sociais, argumentou, porque têm a tributação mais elevada, e citou EUA, Alemanha, França, Dinamarca e Suécia como exemplos.

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