CURTO & GROSSO

Edição de 03/07/2010

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Findas as convenções, e no rescaldo, a conclusão que se impõe é a de que a pré–candidatura que mais lucrou em divulgação foi sem dúvida a de Mauro Mendes.

Talvez, nunca antes, em tempos mais recentes, uma pré-candidatura tenha sofrido tantos ataques, nem tenha sido motivo de tanta preocupação, tudo isso partido de adversários, de aliados e mesmo de partidários.

Nunca, como agora, a imprensa serviu, ou foi veículo útil, para tentar impedir o surgimento de uma candidatura.

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Todas as noites e madrugadas -- a muvuca é maior nos finais de semana e nas fases de lua crescente e cheia -- as alamedas do Parque "irmã" Bonifácia de Oliveira, maior área verde da Capital de Mato Grosso, se transformam num "bichódromo" a céu aberto.

Sem vigilância, inclusive durante o dia -- a segurança do lugar foi terceiriza pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente para uma empresa pertencente ao presidente da Câmara Municipal -- os "pombinhos" entram pelas laterais do parque e aí, entre gritos e sussurros, "o pau cai a fôia" -- literalmente.

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Conforme rezam os estatutos do Grupo Fazendas Reunidas Perereca Enterprise, Broadcasting & Corporation -- holding da qual faz parte "aquele saite que ninguém lê" -- abrimos o voto hoje para governador do Estado, para que o e-leitorado possa, durante o processo, avaliar se o grau de isenção do pobre marquês que escreve estas maltraçadas ficou de alguma forma comprometido.

Por exclusão, nosso voto vai para o empresário Mauro Mendes -- carinhosamente tratado aqui nesta bat-calúnia de "Maurinho Vil Metal" -- o que não irá mudar se virar governador.

Não é lá nenhuma Brastemp e falta-lhe ainda pegar embocadura e tal, porém -- sempre tem um "porém" -- melhor que o candidatinho mentiroso militante e caloteiro praticante W$, certamente, é e também menos assustador que o governador-tampão Silval Barbosa, que -- goste ou não -- terá que arranchar toda a troupe do interminável cacique do PMDB em Mato Grosso em cargos estratégicos do governo e, sabe-se lá porque -- mas não está proibido imaginar -- o delirante e uivante ex-gerente do banco BIC, o primeiro a ir para o olho da rua em caso de vitória do ex-presidente da Federação das Indústrias.

Embora ainda ingênuo numa seara dominada por putas velhas -- o que deve lhe acarretar "pobremas" durante a campanha -- nossa expectativa é a de que seja o vencedor.

Não pretendemos cargo de "aspone" no governo, por uma simples e boa razão: não temos talento para "educar príncipe", nem para empurrar ninguém com a barriga. Além do que é "demasss de bão" viver honestamente.

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

Destroços do Boeing da GOL que caiu com 154 pessoas a bordo, no Nortão de Mato Grosso, após ser atingido pela ponta da asa do jatinho fabricado pela Embraer.

Segundo o Ministério Público Federal, a devolução ocorreu de forma ilegal e pode prejudicar o andamento dos processos na Justiça porque praticamente inviabiliza novas perícias.

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Nome do ex-presidente da Associação Mato-grossense de Municípios e ex-secretário para Assuntos Paraplégicos, digo, Estratégicos, Cidinho não sei das quantas, para a primeira suplência de Soja Majestade foi imposto pela Sadia-Oeste.

O grupo da área de alimentos trabalha com a inevitabilidade da eleição do ex-governador Maggi para uma das vagas no Senado e que, com a eleição da companheira Dilma -- que também dá como favas contadas -- "Meu ex-Rei" será o ministro da Agricultura e, assim, o ilustre bípede, que fez fortuna só exercendo cargos públicos, herda a cadeira no Congresso para fazer lobby para a holding Brasil Foods.

Já vimos este filme antes, na eleição de 2002, tendo como personagens o "imbatível" candidato ao Senado Dante de Oliveira e o primeiro suplente Carlos Al-Mallone.

Agora, a história segue o mesmíssimo script, com Soja Majeste e o tal Cidinho contando com o ovo ainda no cu da galinha.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!





Fotos ilustrativas

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Busca incessante do governo do companheiro Lula para conquistar a liderança da América Latina tem custado caro ao País.

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Por mais que se tenha julgado indissociáveis, nas últimas décadas, a preservação da liberdade de imprensa e a plena vigência do Estado Democrático de Direito, resquícios contagiosos do autoritarismo, às vezes pouco perceptíveis -- porque habilmente disfarçados de nobres princípios de "controle social" --, mantêm-se, em nosso país, como um fértil serpentário de cerceamento da liberdade de expressão.

Os muitos recuos em tentativas -- sejam acintosas ou sutis -- de controlar a livre circulação de informações e opiniões na sociedade brasileira não significa que a mentalidade censória tenha sido banida do mapa político nacional.

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