CURTO & GROSSO

Edição de 06/03/2011

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Click nas telinhas para acompanhar debate com os economistas Antônio Corrêa de Lacerda, Luiz Gonzaga Belluzzo e Simão David Zilber.

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Desde quando vivi de muito perto a experiência da "revolta dos estudantes" de maio de 1968 em Paris, comecei a duvidar das teorias que aprendera sobre as mudanças sociais no mundo capitalista.

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Com o bordão "nunca antes na história deste país", o ex-presidente Lula costumava se jactar de ter feito mais pela reforma agrária do que todos os seus antecessores.

À primeira vista os números do Incra pareciam dar-lhe razão: nada menos do que 48,3 milhões de hectares teriam sido incorporados às áreas de assentamento rural, beneficiando 614 mil famílias, no período de 2003 a 2009.

Contudo, um desdobramento desses números, feito pelo geógrafo Ariovaldo Umbelino de Oliveira, professor da USP, revela que os dados divulgados pelo Incra não correspondem à realidade.

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Dizem as más línguas que tem secretário que foi passar o Carnaval na Europa e estaria acompanhado de um deputado. A viagem seria para acerto sobre um cargo muito cobiçado no governo -- "informa" e komenta edição de hoje daquele jornal que tinha 109,5% e agora tem apenas 107% no Ibope.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!





Fotos ilustrativas

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Somos um povo acostumado a viver sob a tutela do Estado. Cada ator social -- grupamento, núcleos organizados, setores - imbui-se de pertencimento, a noção de que tem direito a uma cota do patrimônio estatal.

O patrimonialismo é, assim, o desenho de fundo do traço corporativista. A este valor se agrega o cartorialismo, pelo qual a parte que cabe a cada um deve ser oficializada, documentada, registrada em cartório.

Resulta desse impulso a proliferação de leis e decretos. O foro legislativo entope-se com a enxurrada de normas que visam a atacar, defender, proteger e preservar posições.

O corporativismo, como se pode aduzir, se ancora em restrições, concessões, janelinhas de oportunidades e balcões de benefícios. São tantas as injunções que o oxigênio da liberdade de escolha acaba sendo ministrado a conta-gotas.

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