CURTO & GROSSO

Edição de 30/08/2011

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Parada de ônibus "parede e meia" -- ou "germinada" -- com um ponto de taxi, na rua Estêvão de Mendonça... E a Ageporca ainda acha que português vai dar jeito nessa zorra.

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Via de regra -- desculpe, "via de regra" é outra coisa --, digamos que, em condições normais de temperatura e pressão, por conta da situação exposta aqui, ontem, neste mesmo bat-canal, nesta mesma bat-calúnia e neste mesmo bat-horário...

...Em Mato Grosso, o profissional jornalista se vê obrigado a ter, no mínimo, dois empregos: um, na empresa privada, que paga mal pracarái -- o piso da "catiguria" e olhe lá, com "direito" a atrasos; outro, no serviço público, via DAS -- que o poooooovo "chamam" de aspone -- que remunera melhorzinho, paga "em dias" e, de quebra, garante umas mordomiazinhas estatutárias.

Via de regra -- tá bão, esqueça a tal "via de regra" --, normalmente, é o próprio patrão que cuida de fazer esse meio de campo com o bam-bam-bam do pedaço, para continuar pagando mal os infelizes filhos da pauta, que em troca, terão de "zelar", também na empresa, pela imagem, honra e glória de seu generoso "QI".

É uma baita feladaputice? É. Por outra, um tripla feladaputice: para com o profissional, que se vê entre o caldeirão e o tridente, se quiser ter uma fonte de renda ou, então, tá na pica do saci; para com o e-leitor, obrigado a engolir um jornalismo declaratório -- fulano disse isto; sicrano disse aquilo; beltrano disse aquiloutro, talicoisa, coisitali -- e, claro, para com o cidadão-eleitor-contribuinte, que é quem paga a conta desta permanente "operação abafa".

Minhas senhoras, meus senhores, meus compadres, minhas comadres... No fulcro da "qüestã" está a agiotagem institucionalizada, legalizada, praticada pelas agências de públicidade, que embolsam, limpinhos, 20% da fatura cheia emitida pelas empresas de comunicação -- um disparate.

Os patrões encontraram nesta relação incestuosa com o poderoso da hora -- uns por falta de alternativa, outros por despudor, mesmo -- um jeito de "rachar" a folha de pessoal com o gestor público para não quebrar, pois como todo mundo sabe, a margem de lucro com que todas as empresas operam é de, justamente, 20% -- isto fazendo todo tipo de malabarismo e acochando a fivela até o último furo do cinteiro.

Todas, vírgula: menos as empresas do ramo jornalístico, obrigadas a deixar de mão beijada toda a margem de lucro -- 20% -- para os atravessadores, que são as agências de publicidade.

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Preferida para o VLT-Cbá restaurou bondes no Rio (...) A TTrans, que está sendo corresponsabilizada pelo acidente (com o bondinho de Santa Tereza, no Rio, com cinco mortos e vários feridos), desenvolveu o pré-projeto do VLT para o deputado Riva -- informa reportagem do saite Turma do Êpa!

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A Assembleia Legislativa resolveu endurecer no controle de ponto dos servidores estabelecendo ponto biométrico a partir de setembro. Agora, servidores da Casa vão ter que comparecer ao serviço seja concursado, comissionado ou contratado, a não ser que inventaram a digital de fantasmas para driblar o sistema -- informa e komenta a koluna "Pikantes" do saite "Olhar Direto".

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Galindo anuncia nesta terça-feira troca de secretários -- "antecipa" reportagem da edição de hoje daquele jornal que já teve 109,5% e agora, taí, alegre e "sastifeito" com apenas 80% no Ibope.

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Diante do risco de nova turbulência internacional, o governo decidiu como precaução adicionar R$ 10 bilhões à meta de superávit primário deste ano, anunciou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Para 2012, segundo ele, a ideia é cumprir a meta integralmente -- sem desconto -- e conter a expansão do custeio, mas sem cortar o gasto social nem o investimento.

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A analogia com a tranca em porta arrombada é inevitável diante da notícia de que a Controladoria-Geral da União (CGU) só agora tomou a iniciativa de alertar o Gabinete da presidente Dilma Rousseff para a responsabilidade de cada Ministério pela escolha de ONGs com as quais o setor público firmará convênios.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!









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A UFMT volta a entrar em greve, depois de 6 anos, sem usar desse instrumento de luta -- legítimo, diga-se de passagem -- para defender as reinvidicações das categorias docentes, servidores técnico-administrativos e discentes. Apoio incondicionalmente o movimento.

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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