Votação do Novo Código Florestal
na Câmara acontece hoje, diz líder
do governo, mesmo sem consenso
"Se é para ficar entre o parecer atual do relator, versus aquilo que veio do Senado, a orientação para a base é votar o texto que veio do Senado", adianta Arlindo Chinaglia (PT-SP), em claro sinal de que o governo não aceitará a proposta do relator, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), que permite anistia a quem desmatou.
Pagot ataca "tio" Welinton
para emplacar mercenário
Não é por nenhuma causa nobre -- até por falta de mocinhos -- que o intrépido supermarinheiro Pagot, ex-DNIT, detonou a indicação do deputado federal "tio" Welinton Fagundes para a presidência plenipotenciária do "congromelado" Ageporca/Semcopa...
...Sob a alegação de que o parlamentar rondonopolitano, embora na "catiguria" do baixo clero, é um elemento perigosíssimo, um agente do companheiro-contraventor Carlinhos Cachoeira infiltrado no Congresso, para defender os cavernosos interesses da construtora Delta-Básico.
Pois bão...
A Delta-Básico foi a empreiteira que mais faturou e mais foi contemplada com aditivos no período em que o lugar-tenente do agora mega-senador-bialoprado-açu esteve à frente do DNIT -- embolsou qualquer coisa aí parecida com 4 bi.
Pelo que o faxinado anda dizendo pelaí, é de se supor que o engenheiro-honário Luiz Antonio Pagot assim agiu sob coação moral irresistível, ou seja com muita "contrarieldade" ou com "muita raiva", como diz agora...
...Exatamente o oposto, também é de se supor, do que ocorria quando as empreiteiras interessadas eram a Sanches Tripoloni -- aquela que está construindo para o DNIT o quilômetro de asfalto mais caro do "praneta", na região da "Caixa Furada", na BR-163...
...E a Cavalca Engenharia -- aquela da primeira obrada da Copa, a "dupricação" do primeiro trecho da rodovia Cuiabá/Chapada; aquela mesmo que o asfalto esfarelou seis meses depois da inaguração; e que é ir-responsável também por idêntico "selviço" em um trechinho entre a Capital e Leverger -- aquele que o asfalto já derreteu antes mesmo de a pavimentação ser "concruída"...
...Coincidentemente, ambas com DNA no vale do rio Bostinha, terra natal de Soja Majestade e de Pagot e que, por certo, jamais praticaram sobrepreço, realizaram serviços meia-boca, apelaram para aditivos ou recorreram aos bons ofícios de agentes públicos, no Congresso, no Paiaguás ou no próprio DNIT...
...O que, aliás, a CPI do Cachoeira ou CPI das Empreiteiras poderia inclusive checar, a fim de, em meio a tanta cagada e roubalheira, premiar as duas empresas, no mínimo, com um atestado de Honra ao Mérito. Fica a sugestão.
Ironias à parte...
...Em verdade, em verdade vos digo: o que realmente motiva o pega-pra-capar Pagot x "tio" Welinton não é nadica edificante. Pelo contrário: é o interesse da Turma do Rio Bostinha em "empracar" o diretor-mercenário na presidência do "congromelado" Ageporca/Semcopa -- que manipula a bel prazer um orçamento bilionário -- e também onde sempre convém manter alguém "perfeitamente afinado com a "dupra" e com os "mais lídimos ideais republicanos", vamos simplificar assim.
Voltaremos ao acesso-açu de "honestidade
aguda" do ex-DNIT -- o que já lhe rendeu a
"indulgência plena" por parte da "valorosa".
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Comentário de Vortex (vortex@gmail.com) Em 24/04/2012, 13h24
Melhor assim
O bom do corrupto é que guarda alguma coisa pro advogado...
Comentário de Arquimedes Estrázulas Pires (estrazulas10@yahoo.com.br) Em 24/04/2012, 11h35
Repetéco do dia
O corrupto é antes de tudo um tolo; enquanto enche os bolsos de dinheiro, carrega a alma de culpa.
Click no link para a primeira "diagonal" do dia na cena econômica
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Mais dos mais ricos
Toda crise financeira apresenta à sociedade uma enorme conta a pagar. E o primeiro impulso é sempre cobrar mais dos mais ricos. O problema é que não é fácil colocar em prática um projeto que, muitas vezes, traz mais prejuízos do que benefícios.
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Comentário de Arquimedes Estrázulas Pires (estrazulas10@yahoo.com.br) Em 24/04/2012, 11h36
Repetéco do dia
O corrupto é antes de tudo um tolo; enquanto enche os bolsos de dinheiro, carrega a alma de culpa.
Esquema criminoso no Detran põe MT no Jornal Nacional -- informa manchete do saite "MidiaNews".
Well...
Esquema criminoso em Mato Grosso não chega a ser exatamente uma novidade no "Jornal Nacional", no programa "Fantástico" ou qualquer outro informativo da rede Globo -- of course.
Entenda o caso:
Acontece que quando a pauta tá fraca, na redação, a reação já é quase instintiva: -- "Vê aí se tem algum rolo em Mato Grosso!" Sempre tem -- e bota "sempre tem rolo" nisto!
Falhas reacendem debate sobre
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Júlio César, que desde anteontem tem sido crucificado por boa parte da torcida, é o único titular absoluto que veio da base e sabe bem o que é ser questionado.
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Comentário de Arquimedes Estrázulas Pires (estrazulas10@yahoo.com.br) Em 24/04/2012, 10h09
@lheira.gov II
O corrupto é antes de tudo um tolo; enquanto enche os bolsos de dinheiro, carrega a alma de culpa.
Chegou a hora do voto ou do veto para o novo Código Florestal e todos serão perdedores nessa história. Por mais de duas décadas o Código Florestal sofreu milhares de alterações por iniciativa do Poder Executivo, sem a participação direta do Legislativo nem consulta à sociedade.
Decretos e medidas provisórias criaram novas figuras e exigências jurídicas, como as da Reserva Legal e das Áreas de Preservação Permanente. Elas passaram a ser exigidas nas propriedades rurais de forma retroativa pelos órgãos ambientais e, por fim, "transformaram-se em lei, sem nunca terem sido votadas".
Isso colocou na ilegalidade a imensa maioria dos agricultores, trouxe grande insegurança ao meio rural e propiciou abusos e injustiças, principalmente para os pequenos proprietários.
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Comentário de CENEKA (ceneka@ig.com.br) Em 24/04/2012, 09h17
São basicamente de dois tipos as expectativas existentes entre os parlamentares sobre a CPI mista que começa nesta semana a investigar as parcerias públicas e privadas das organizações Cachoeira de armações ilimitadas.
Em ambos os grupos o que mais se ouve é o chamamento à "precaução" a fim de que a CPI não "espalhe lama" por todo lado e não lance luz muito forte à zona sombria onde negócios se misturam com política.