"Staff" de Ganso diz que Santos
colocou futuro do meia em risco
Paulo Henrique Ganso, ontem, na derrota para o Timão
Se por um lado a notícia do retorno de Ganso para o jogo de ontem foi comemorada dentro do Santos, da parte do jogador a volta era considerada precipitada.
Responsáveis pela carreira do meia diziam que, ao antecipar a volta, o clube estava colocando em xeque o futuro do atleta por conta de uma semifinal de Libertadores. Argumentavam que o Santos deveria ter dado mais tempo para o astro se restabelecer.
Nas graças do pooovo -- lidera com folga todas as pesquisas de intenção de voto na corrida rumo ao Palácio Alencastro --; disputado a tapa pelos grandes partidos, que avocam o "direito" de indicar seu vice, o numeroso empresário Mauro Mendes -- que já tem razões de sobra para rir à toa -- tem mais um motivo para celebrar esta fase de alto astral, que se afigura prolongada.
Entenda o caso:
Dono da maior indústria brasileira especializada em produção e instalação de torres de telefonia móvel, MM vai faturar literalmente os tubos com a implantação da internet super-rápida -- o sistema 4G --, que a contar deste ano e até 2019 irá cobrir 100% do território nacional.
São quase 6 mil sedes municipais -- leia-se: torres -- aforante as das cidades de médio e grande portes, que exigirão muitas e várias -- pelo menos outro tanto, ou seja, um mercado bilionário que se descortina para seu ramo de negócio.
De acordo com o calendário da Anatel, até abril de 2013 serão atendidas as cidades-sede da Copa das Confederações; até dezembro, também do próximo ano, a sede e subsedes da Copa do Mundo de 2014; até maio do ano que vem todas as capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes; até dezembro de 2015, as cidades com mais de 200 mil; os municípios com mais de 100 mil moradores até dezembro de 2016, e daí por diante, sempre no mês de dezembro, os com população entre 30 mil e 100 mil, em 2017; em 2018, 60% das povoações que têm abaixo de 30 mil residentes e, até o final de 2019, as currutelas com menos de 30 mil almas.
Trocando em miúdos:
Mauro Mendes vai recuperar tudo o que gastou em todas as suas fracassados campanhas anteriores e ainda sobrar alguns courinhos de rato -- e bota "alguns courinhos de rato" nisto! -- para bancar as próximas.
Vá ser rabudo assim
lá não sei aonde, sô!
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Comentário de olho vivo (olhovivo@gmail.com) Em 14/06/2012, 14h07
Torres e Ventania
Realmente, pode até recuperar tudo o que investiu nas campanhas, desde que ventos fortes não soprem empurrando os contratos para outras firmas e derrubando as já instaladas.
Click no link para a primeira "diagonal" do dia na cena econômica
LEIA TAMBÉM:
Crescimento além do discurso
Duas das principais molas que impulsionaram a economia brasileira nos últimos anos têm perdido sua elasticidade: a demanda internacional por matérias-primas agrominerais e o crédito ao consumo.
A primeira sofre os efeitos da contração do crescimento mundial, que se prolongará por alguns anos. Não necessariamente haverá um colapso dos preços das commodities brasileiras, mas as receitas de exportações e os investimentos nessa área perderão velocidade.
Quanto ao crédito ao consumo, basta mencionar que 90% das famílias brasileiras revelaram não ter disposição para endividamento adicional.
"Mauro Mendes enfim saiu de cima do muro e resolveu se firmar como pré-candidato para disputar a Prefeitura de Cuiabá. O empresário afirmou que inclusive não usará a capital de trampolim para seguir rumo ao governo do Estado" -- informa e komenta o saite "Olhar Direto".
"Há forte mobilização no início dos trabalhos da CPI do Cachoeira nesta quinta-feira para adiar a votação dos requerimentos de convocação do ex-diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, e do ex-presidente da empresa Delta, Fernando Cavendish.
"A articulação é feita pelo comando do PT dentro da CPI. 'Não temos por que chamar Pagot. Temos que investigar é a organização criminosa. Se ele tem denúncias a fazer, que faça em órgãos competentes', disse o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP)" -- informa o blog do jornalista Gerson Camarotti no G1.
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Comentário de Arquimedes Estrázulas Pires (estrazulas10@gmail.com) Em 14/06/2012, 11h47
Ainda me lembro...
... do tempo em que o Pagot era só motivo de elogios e de admiração. Os tempos mudam; e alguns homens também!
Naquele tempo ele comia peixe no Cacalo, churrasco na Gaúcha, arroz de pequi no Regional... Hoje - conforme a foto - come unha!
Como diziam os antigos, "quem planta ventos, colhe..." o que mesmo?
Libertadores 2012
MELHORES MOMENTOS DO JOGO DE ONTEM
Santos 0x1 Corinthians
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Comentário de Sergio Rubens (serusi@gmail.com) Em 14/06/2012, 21h45
VAI CORINTHIANS!!!!!!!!!
Aqui da serra catarinense em São Joaquim-SC, abraços aos corinthianos de plantão...
Ao declarar a Delta Construções inidônea, o que a impede de participar de licitações e de assinar novos contratos com o poder público, a Controladoria-Geral da União apenas confirmou o que já se sabia.
No centro das investigações dos escândalos de corrupção envolvendo o bicheiro Carlinhos Cachoeira, a Delta era, desde abril, objeto de um processo administrativo na CGU para apurar irregularidades na execução de obras rodoviárias.
O que se constatou, como declarou o ministro Jorge Hage, "não foi um ato isolado de corrupção", mas "um procedimento costumeiro e repetitivo de suborno e concessão de vantagens ilegais e imorais a servidores, alguns deles incumbidos de fiscalização".
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Comentário de Arquimedes Estrázulas Pires (estrazulas10@gmail.com) Em 14/06/2012, 10h03
Corrupção continuada II
Tá; e uma simples declaração de inidoneidade resolve tudo? Como ficam os envolvidos, como fica a continuidade dos contratos, como ficam as responsabilidades solidárias, como ficam os prejuízos causados ao erário, como ficam...????
O que de mais ausente há, nestes tempos de fim de ciclo, no Brasil, é exatamente a prestação de contas ao cidadão e ao contribuinte. Não se pode e nem se deve esquecer que governante nenhum torna-se dono do que governa, só porque foi votado para tal cargo ou função! Alguns deles pensam que sim, mas ao povo, em cujo nome - reza a Constituição - "o poder deve ser exercido", cabe o direito de mostrar que não; senão pela grita, pelo voto!
Desafio é fechar acordo para
financiar a "economia verde"
O embaixador e negociador-chefe do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo Machado, afirmou na abertura da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, ontem, que pelo ritmo das negociações do documento final, há espaço para confiança de que a Rio+20 terá um resultado robusto.
Mas declarou que um dos pontos que deve requerer mais esforços dos diplomatas é a questão “crucial” dos meios de implementação do desenvolvimento sustentável. Ou seja, como serão financiados os investimentos necessários para fazer a transição para uma economia verde.
Mais uma vez a presidente Dilma Rousseff se perdeu num emaranhado de ideias confusas e fora de propósito, desta vez ao falar sobre política econômica em seu discurso no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, na terça-feira.
Em outras circunstâncias o palavrório seria apenas engraçado. A graça desaparece, no entanto, quando o País se defronta com uma assustadora crise internacional e a chefe de governo discorre sobre os problemas do crescimento com meia dúzia de chavões de comício.