CURTO & GROSSO

Edição de 19/06/2012

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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"Não se pode ameaçar do ponto de vista da integridade física nem moral e psicológica nenhum julgador e sua família", enfatizou o presidente do STF, Ayres Brito -- foto.

Em fevereiro, a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, resultou na prisão do bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, apontado como chefe de uma quadrilha que explorava o jogo ilegal em Goiás.

O juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima, que autorizou as prisões de Cachoeira e de pessoas ligadas ao bicheiro, abandonou o caso e anunciou que vai deixar o País, após ser ameaçado de morte.

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"Ex-DNIT está 'doido' para falar na CPI" -- informa, komenta e "adeverte" a koluna "Fogo Amigo" do saite "MidiaNews".

Este é o tipo de plantação, digo, informação "camarão" -- aquele "inseto" que você joga a cabeça fora e aproveita o resto --, porém, neste caso, às avessas.

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Por norma, todos os partidos políticos -- grandes, médios ou nanicos -- deveriam ser obrigados a lançar candidaturas majoritárias e proporcionais em todas as eleições e permitidas as coligações apenas no segundo turno, onde e quando houver. Isto, por duas razões: primeira, para impedir o aluguel do horário eleitoral e, segunda, porque legenda que não disputa eleição, que vive buscando garupa de outra, qualquer outra que lhe ofereça mais vantagem, independente de ideologia, boa bisca não é e os propósitos não são nem um pouco católicos.

O resultado da legislação atualmente em vigor é o vergonhoso espetáculo que se vê: alianças impensáveis há dois anos hoje são costuradas com a maior naturalidade. No caso de Mato Grosso, mais especificamente do de Cuiabá, virou escracho. Todo mundo negociando com o mundo todo -- no sentido pecuniário, claro. O "melhor" de tudo são as "justificativas" para as alianças ou para as tentativas de impedí-las.

O caso Pedro Taques é emblemático: pertence a um partido, o PDT, que a nível nacional faz parte da tal base de sustentação do governo da companheira-presidenta Dilma, ao lado do PT, PMDB, PP, PTB, PR, do de novo PSD, do PSB, do PCdoB e de outros menos votados...

...Foi eleito senador, em 2010, por uma coligação regional da qual faziam parte o seu PDT, o PSB, o PV, o PPS e outros nanicos -- ou seja, à exceção deste último, o antigo PCBão, todos do "blocão" chapa-branca, em Brasília...

...E, agora, na sucessão municipal em Cuiabá, se opõe à coligação do PSB do empresário Mauro Mendes com praticamente todos os seus aliados no Congresso, particularmente com o Partido Nada Republicano do agora colega mega-senador bialoprado-açu, Bráulio Mággico.

Para quem não se recorda, a primeira "otoridade" com quem o ex-procurador Pedro Taques trocou figurinhas, logo após sua eleição, curiosamente, foi exatamente com Soja Majestade, na hollywoodiana mansão deste último às margens do lago dos Mansos, conforme relatamos a estranha ocorrência aqui na ocasião.

Ou as simpatias e antipatias do senador Pedro Taques são um tanto quanto elásticas e espicham e encolhem de acordo com o fuso horário e as coordenadas geográficas -- no Distrito Federal é uma, em Mato Grosso é outra e, em Cuiabá, uma terceira e vice-versa...

...Ou não entendeu ainda que, com a legislação eleitoral que aí está e nada fez para mudar, cada eleição é uma eleição, talqualmente -- como diria o grande cantor/compositor tropicalista e filosofante Caetano Veloso -- "cada caso é um caso e cada casal é um casal".

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Um país economicamente forte está assentado em indústrias, comércio e serviços, e essas atividades só florescem em terreno institucional firme.

Isso quer dizer que o empresariado, de maneira geral, precisa de segurança jurídica, de estabilidade e de norte claro para investir.

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"Após reunião com a cúpula do PMDB, governador Silval Barbosa anunciou o nome do ex-vereador Totó Parente como pré-candidato do partido à prefeitura de Cuiabá" -- informa reportagem do jornal do grupo de comunicação do empresário Dorileo des-Leal -- aquele que amarelou depois de embolsar antecipadamente seu milionário "legado Copa".

Se bem conheço a praxis, agora é forçar a barra na cúpula dos petralhas para fazer o companheiro vereador Lúdio Cabral de vice -- se bem conheço a praxis.

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O Corinthians estará na final da Taça Libertadores pela primeira vez em sua história se Cássio não sofrer gols amanhã na semifinal contra o Santos, no Pacaembu. Motivo mais do que suficiente para a torcida estar confiante na vaga. Afinal, o goleiro, que assumiu a posição de titular no mata-mata, ainda não foi vazado na competição.

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Aos 38 anos, o ex-goleiro de Corinthians e Cruzeiro não joga oficialmente há quase dois anos, quando deixou o Milan, da Itália.

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Em ofício encaminhado no último dia 13 ao corregedor Geral do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Carlos Olavo, o juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima, que comandava a Operação Monte Carlo, afirma não ter mais condições de permanecer no caso por estar em "situação de extrema exposição junto à criminalidade do Estado de Goiás". E para evitar represálias, revela que deixará o país temporariamente.

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Na última sexta-feira a presidente Dilma Rousseff reuniu no Palácio do Planalto governadores e vice-governadores, anunciou ampla distribuição de recursos para projetos de infraestrutura, manifestou otimismo com as perspectivas da economia brasileira no contexto da crise global, foi muito aplaudida, tirou fotos, sorridente, ao lado do ministro Guido Mantega e certamente curtiu a agradável sensação de que a maior parte dos convidados saiu do encontro convencida de que nunca antes na história deste país o governo federal foi tão compreensivo e generoso com os Estados.

Só faltou alguém lembrar que tudo aquilo só estava sendo possível graças à "herança maldita" deixada pelo governo Fernando Henrique.

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