CURTO & GROSSO

Edição de 26/11/2012

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Terminamos nossa eletrizante mini-minissérie-mirim sobre a corrida ao Paiaguás e ao Senado com o etermo autocandidato Julier Sebastião -- aquele juiz federal que faz rebú, mas na hora do vamos ver sempre dá xabú.

Julier é uma figura singular, para se dizer o mínimo, como todos que adoram surfar no noticiário para se manter na ribalta. No quesito "se aparecer", é um Éder Moraes togado, vamos resumir assim. Pode encangar a parelha e soltar numa roça de toco em noite de Lua Nova: não vão se enroscar em nada.

Também é um tanto quanto distraído -- e inconsequente. Em uma das megaoperações da PF que autorizou, por exemplo, mandou vasculhar o apartamento de um certo (?) José de Tal e quem acabou tirado da cama, às seis da manhã, sob mira de armas pesadas dos "meninos", com "direito" a nome enxovalhado no noticiário, foi uma das poucas reservas morais deste Estado, o desembargador aposentado José... Vidal, que veio a falecer pouco tempo depois.

Durante uns pares de anos, Julier fez dobradinha e dividiu os holofotes com o então procurador da República, hoje senador Pedro Taques -- e protagonizaram lambanças, algumas hilariantes, outras pra lá de heterodoxas, como se pode ler aqui -- sem jamais perder a pose.

A indagação que se coloca, de pronto, é: o meritíssimo terá coragem, sangue no olho, "aquilo roxo", de deixar o belíssimo emprego e mordomias decorrentes, como fez Taques em 2010, para se lançar a um cargo majoritário -- Governo ou Senado -- pelo PT, legenda à qual já foi filiado?

Quer ser ungido, sagrado, condições sine qua non para submeter-se ao imenso sacrifício de governar Mato Grosso ou representar a bugrada na Câmara Alta -- em nome da "causa". O mais certo é que novamente agora, como das vezes anteriores, seja mais um blefe, outra marola, como de hábito.

Razões para que tal aconteça abundam -- e bota "abundam" nisto! Primeiro de tudo, porque a maré não tá e por um longo tempo não vai estar pra peixe para a petelhada, por conta dos últimos -- e dos próximos -- acontecimentos.

Segundo de tudo, porque Julier Sebastião bate continência para o quadrilheiro Zé Dirceu, conforme vimos em "boato" postado aqui nesta bat-calúnia às 12:00 horas do dia 2 de dezembro de 2009.

Depois cometeu outro tremendo vacilão, ao procurar, também pessoalmente, o Menininho Mimadinho do Vale do Rio Bostinha na Fazenda Tucunaré II -- um dos muitos latifúndios de Soja Majestade -- para novamente advogar em causa própria, com duplo objetivo, whisky à parte.

Como se pode recordar aqui, Julier tentou passar a perna em dois companheiros ao mesmo tempo: no bialoprado Carlos Abicalil, deputado federal que sonhava com a cadeira da senadora à época, Serys ex-Slhessarenko, agora também ex-PT, conforme relato deste mesmo locutor que vos fala, às 11:33 do dia 17 de maio de 2010.

Em verdade, em verdade vos digo: a delirante candidatura Julier, goste ou não seu fã-clube, por estas e outras, é mais fácil de ser desconstruída e batida que nome apoiado no Reino Encantado de Vadju pelo "saldoso" senador Jotaverissimossaurus. Vai, então, continuar judicando até virar advogado de multinacional. Ou coisa pior.

Compartilhe:

Compartilhe:

O mais recente escândalo, revelado pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, vem à luz com alguns aspectos jocosos, o que contribui, em boa medida, para lhe tirar a devida gravidade.

Curiosamente, a personagem que serve para rebaixar a importância da lambança é justamente Rosemary Nóvoa Noronha, nada menos do que chefe de gabinete da representação da Presidência da República em São Paulo.

Dito de outra maneira: quando a presidente está em terras paulistas, para aquele escritório se transfere a sede do poder. E por que o tom quase jocoso de certo noticiário?

Compartilhe:

Compartilhe:

Compartilhe:

1 - Presidente mais pobre do mundo dirige fusca e doa 90% do salário -- informa reportagem da revista "Época".

Nada comparável ao vidão de terceiro vogal de "suprente" de sub-procurador "ad hoc" substituto licenciado de "relaçãos púbrica" de associação de bairro em Cuiabá e Várzea Grande, que aqui é "otoridade pracarái".

2 - Homem tem mão decepada por enteado -- informa reportagem do jornal daquele grupo de comunicação que enfiou a faca e decepou R$ 1.6 mi do orçamento do "congromelado" Ageporca/Semcopa.

Por baixo, por baixo, a faca que ilustra a matéria na versão online de "A Gazeta" já sangrou pelo menos trocentos elementos, pois é a mesmíssima utilizada também para "ornamentar" outros "furos".

3 - Nos bastidores políticos, a conversa é uma só: o senador Pedro Taques (PDT) seria um dos responsáveis pela matéria na revista Veja contra o deputado José Riva (PSD). Após o bate-boca entre ambos, nas eleições deste ano, Taques teria acionado fontes no Ministério Público e na imprensa para torpedear o presidente do Parlamento estadual -- informa e komenta a koluna "Fogo Amigo" do saite "MidiaNews".

Compartilhe:

Compartilhe:

Pelo menos R$ 72,3 bilhões devem sair do bolso do contribuinte, entre 2011 e 2015, para cobrir os subsídios embutidos nos empréstimos do Tesouro Nacional ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, de acordo com estimativa do Tribunal de Contas da União.

Esse custo, estimado com base nas hipóteses mais favoráveis, corresponde a operações de crédito de R$ 234,8 bilhões já realizadas. Ficou fora da conta uma operação autorizada, mas ainda sem desembolso, de R$ 55 bilhões.

Desde 2008 o governo tem transferido grandes volumes de recursos orçamentários ao banco. Ao realizar essas transferências, o governo tem, segundo o TCU, violado a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Compartilhe:

Compartilhe:

Compartilhe:

José Mujica leva uma vida de pouco luxo, muito diferente do que se poderia se esperar de um chefe de Estado, ainda mais "de esquerda".

Compartilhe:

Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

O governo precisa, com urgência, entender que as concessões ligadas a serviços de infraestrutura são públicas, e não políticas. Nossas autoridades governamentais não têm tido esse entendimento e, com isso, aumenta o risco regulatório, os melhores investidores privados são afastados e se perpetuam no País serviços de infraestrutura de baixa qualidade, comprometendo a competitividade dos produtos brasileiros e penalizando toda a sociedade.

Compartilhe:

Compartilhe:

Compartilhe:

Compartilhe:

Compartilhe:

Compartilhe:

Compartilhe: