CURTO & GROSSO

Edição de 31/12/2012

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Quebrar contratos e promover a insegurança jurídica é da índole dos petralhas. A mais recente patifaria neste sentido acaba de ocorrer neste final de ano com a Mega-Sena da Virada. Virada de mesa, é claro, desta feita tendo como vítimas os milhares de lotéricos espalhados por esse País.

Toda agência lotérica é correspondente bancário da Caixa Econômica Federal e, nos casos das apostas nos vários jogos explorados pela CEF...

...Por conta dos investimentos em equipamentos, aluguel, pessoal, segurança, o caralho de asa, os agentes lotéricos têm direito a 26% do valor apostado, ou seja, a cada 100 reais, ficam com R$ 26.

Acontece, meu bem, acontece, que sob a desculpa de "evitar filas" -- petralhaiada é especialista em inventá-las -- a Caixa liberou apostas, via internet, para quem é cliente da instituição, quer dizer, nhapou, de boa, a percentagem dos companheiros lotéricos.

O prejuízo que a Caixa deu ao bancar diretamente o jogo soma milhões, montante -- goste ou não a petelhada -- que pode ser reavido: basta calcular quanto foi jogado, pela internet, em cada Município, em cada Estado e recorrer à Justiça...

...Pois são informações que não podem ser sonegadas aos lesados, com a mera desculpinha de "violação do sigilo bancário" e, assim, enquadrar esses quadrilheiros mega-golpistas, que só cumprem e exigem fidelidade aos contratos e à Constituiçao -- que não juraram -- quando convém à "causa".

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A eleição de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 foi recebida como um conto de fadas. O País estaria pagando uma dívida social. E o recebedor era um operário.

Operário que tinha somente uma década de trabalho fabril, pois aos 28 anos de idade deu adeus, para sempre, à fábrica. Virou um burocrata sindical.

Mesmo assim, de 1972 a 2002 -- entre a entrada na diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e a eleição presidencial --, portanto, durante 30 anos, usou e abusou do figurino do operário, trabalhador, sofrido.

E pior, encontrou respaldo e legitimação por parte da intelectualidade tupiniquim, sempre com um sentimento de culpa não resolvido.

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1 - Candidatos empatados na disputa da Câmara. Tanto socialistas quanto petebistas estão sob a pressão de resoluções partidárias que determinam apoio a Pinheiro, mas tentam se livrar das amarras legais para seguir ao lado do social democrata -- informa reportagem do jornal daquele grupo de comunicação que já desempatou seu milionário "legado antecipado" da Copa.

2 - Cacique aloprado. Bezerra mira dez secretarias de Silval -- antecipa e komenta a koluna "Fogo Amigo" do saite "MidiaNews".

3 - Nos bastidores da sucessão da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cuiabá é descarada a oferta de cargos e “grana”, uma postura inaceitável e imoral. É péssimo para a imagem dos novos vereadores, um começo desses na vida pública. Intrigante é que a oferta de cargos é tanto em nível municipal quanto estadual -- informa, komenta e lamenta a koluna "Pikante" do saite "Olhar Direto".

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O paradoxo da situação salta à vista. Um parlamentar condenado, com trânsito em julgado, tendo perdido seus direitos políticos, por crimes cuja condenação ultrapassa quatro anos, não poderia, evidentemente, exercer o mandato que lhe foi conferido por um processo eleitoral.

Tampouco faria sentido recomeçar todo o processo na Câmara, com advogados e direito de defesa, na medida em que esse direito já foi amplamente exercido no STF.

Tal repetição daria lugar a uma crise institucional, como se o Supremo não fosse "supremo", mas derivado de um "processo jurídico" que seria feito pela Câmara, que teria a palavra final.

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Rubro-Negro está apalavrado com atacante do PSG e vê Julio Cesar dizer que sonha voltar. Robinho e Tardelli brincam sobre estarem juntos no Galo.

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