CURTO & GROSSO

Edição de 03/07/2013

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Oficialmente, o monstrengo Ageporca/Semcopa tem data para acabar: 31 de dezembro de 2014 -- seis meses depois de terminados os jogos do Mundial da Fifa, período mais que suficiente para colocar a contabilidade criativa "em dias" e "fetchá o catchão".

Isso, pelo que está escrito, porém -- sempre tem um "porém" -- o "congromelado", que tem funcionado como uma espécie de caixa dois do governo para a contratação de aspones a granel e turbinar a valorosa e fornecedores de opinião em recorrentes operações abafa -- altas feijoadas e carreirinha brega-chick, à parte -- não vai se finar assim, sem mais aquela.

Sacumé: digamos que será mais um "legado da Copa" a sugar eternamente o Erário, via transformação em autarquia, com a edificante missão de administrar os próprios estaduais -- ou seja, uma nova EMAPE, de sinistrosa memória --, sob o pretexto de gerenciar a capa da gaita do "Guaxebão", os fan-parques e, de quebra, o Dutrinha e mais um ou outro penduricalho.

Todo mundo sabe que não está e nunca esteve, para usar a expressão da moda, "no escopo" dos governos em geral -- nos dos petralhas e aliados, em especial -- enxugar a máquina. Pelo contrário. O negócio dessa gente é aparelhar a administração pública para felicidade e fortuna-relâmpago dos companheiros e companheiras.

Considerando que o PT -- como "orientam" a governAnta Dilma, o cacho da quenga e o lua-preta Zé Dirceu --, para se perpetuar no bem-bão do poder vale tudo, "até fazer pacto com o diabo", não é de se esperar que as coisas sejam diferentes por aqui, onde, além da "causa bolivariana", estará em jogo o caso do bocão do irmão do candidato-putativo, juiz federal Julier Sebastião, que, por conta do nepotismo cruzado, coça despreocupadamente o saco na futurosa Emape.

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Deve datar da Grécia Antiga o golpe retórico que pretende desviar de seu curso natural o debate público que vinha deixando um dos participantes em má situação.

A mistificação consiste em atribuir ao oponente intenções impopulares que em momento algum ele mencionara -- para então desmenti-las com uma veemência comensurável com a falsa acusação.

Pois foi a esse recurso de evidente má-fé que a presidente Dilma Rousseff apelou ao dar uma inusitada entrevista em meio à reunião ministerial de anteontem na Granja do Torto.

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MT, Centro-Oeste, Brasil e o muuundo ganham um new cantante. Te cuida, Almir Sater! O "Riquinho" vai te pegá!!!

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2 - Aprovado voto que poupa ex-gestores. Como esperado, o relatório do deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MT Saúde foi aprovado por maioria dos membros do grupo, encontrando resistência apenas de Luciane Bezerra (PSB) -- informa reportagem do jornal "Diário de Kuiabá".

3 - Plebiscito deve ser realizado até setembro -- "informa" reportagem do jornal daquele grupo de komunicação que só está por dentro do caixa do "congromelado", onde saca regularmente seu milionário "legado antecipado".

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Dinheiro foi apreendido pela Polícia Federal em setembro de 2006 com dois membros do PT -- um deles o empreiteiro mato-grossense Valdebran Padilha -- num hotel perto do aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

O valor, segundo acusação do Ministério Público Federal, serviria para a aquisição de um dossiê contra o ex-governador do Estado de São Paulo e então candidato a presidente José Serra (PSDB).

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

A presidente Dilma Rousseff tem feito o possível para fazer do limão das multidões contra tudo nas ruas das cidades brasileiras a mesma limonada envenenada com que seu Partido dos Trabalhadores tenta em vão engabelar o País desde 2007.

Há seis anos os petistas querem moldar as instituições republicanas a seus interesses específicos e impor a suas bases no Congresso Nacional uma reforma política que favoreça, se não uma imitação tupiniquim do bolivarianismo chavista, pelo menos a garantia de sua permanência no poder.

Mas a acachapante maioria no Legislativo não bastou para aprovar o que os maiorais do socialismo caboclo consideram fundamental para manter suas "boquinhas".

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Um pouco de recato no trato do mandato da presidente Dilma Rousseff por parte de seus companheiros de partido não faria mal à nossa atualmente conturbada República.

Os gestos e palavras de seus correligionários com essa história de "volta Lula" -- por mais das vezes um mero pretexto para pular do barco com medo do naufrágio -- equivalem na prática a decreto de extinção do mandato da presidente antes do tempo.

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