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Sai o Tigre "asiático" do Centro-Oeste, entra a Caatinga braba; sai a "California Brasileira", fica o grotão véio de guerra; sai o "Made in MT", permanece o "feito nas coxas"; sai o "orgulho de ser mato-grossense", continua o "quiquieu vou dizer lá em casa?!"; saem os factóides produzidos aos borbotões no Paiaguás, "valorosamente" repercutidos pela mídia amestrada e fornecedores de opinião, cai a máscara e a verdade se revela em toda a sua crueza.

Números do Indice de Desenvolvimento Humano divulgado ontem pela ONU são a prova provada de que Mato Grosso anda crescendo, sim, mas como rabo de égua, para baixo. Tem o pior IDH do Centro-Oeste -- perde feio para o Distrito Federal, Goiás e (tchuuupa essa máaanga!) Mato Grosso do Sul; praticamente empata com Rondônia e Tocantins e, nesse batidão, logo-logo -- e bota "logo-logo" nisto! -- estará se ombreando aos países sub-saarianos.

Inevitável lincar a -- para quem tem -- vergonhosa situação à cleptocracia institucionalizada que campeia em todas as esferas do poder público estadual -- coisa de ruborizar a própria Máfia siciliana; à descarada mistura da res pública com sinistros negócios privados -- o que explica o surgimento de megafortunas do dia para a noite; e, claro, ao total descompromisso para com o bem-estar da atual e o futuro das novas gerações, hipotecado até as grimpas.

Com a Educação loteada, a Saúde privatizada, a Segurança desmotivada e a logística escanteada, não se poderia esperar algo diferente, pois com os três primeiros em frangalhos e o último abandonado, mercê de toda essa deliberada inversão de prioridades -- tem frete custando mais que a carga, companheiro-preso ganhando mais que professor com licenciatura plena, agente penitenciário e médicos concursados -- só nos resta rezar para que tenhamos chegado ao fundo do poço.

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Em 2009, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), uma das mais respeitadas instituições de ensino do Brasil, instalou um curso de medicina no campus de Macaé, cidade localizada a cerca de 200 quilômetros da capital fluminense.

A unidade receberia 30 alunos por ano. Passados quatro anos, o curso ainda enfrenta dificuldades: falta, por exemplo, um laboratório de anatomia completo, fundamental à formação dos futuros médicos.

O corpo docente opera no limite, pressionado pela dificuldade na contratação de professores na cidade. Por esses problemas, e devido a pressão dos alunos, o vestibular para a admissão de novos estudantes chegou a ser suspenso no início de 2013.

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Plataforma de embarque e desembarque do milionário telefeérico de Chapada, uma das prioridades prioritárias do "congromelado" Ageporca/Semcopa, em parelha com o VLT -- outro orgulho da raça.

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1 - MT tem pior IDH do Centro-Oeste -- informa "boato" da bat-calúnia de ontem, às 17:40, naquele saite que "só serve para tumultuar o processo".

2 - Com baixo IDH, Cuiabá ocupa a 92ª posição no Brasil -- entecipa reportagem do saite "Midia News".

3 - Cuiabá é a 7ª melhor cidade-sede da Copa do Mundo no IDHM -- informa reportagem do saite "Olhar Direto".

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A clareza na expressão de linguagem não é o forte da presidente Dilma Rousseff. Em suas declarações, verbos, substantivos, adjetivos e advérbios não primam pela harmonia. Nisso é parecida com o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, mas com sinal trocado.

Na dificuldade com o manejo das palavras, ele torna simplista o argumento, usa a "quase lógica" que dispensa a coerência, mas parece convincente aos ouvidos do senso comum. A precisa conceituação foi feita pela cientista política Luciana Veiga ainda nos primórdios do governo Lula sobre os espantosos discursos dele.

Já Dilma é tortuosa. Falta-lhe fluência mesmo nos pronunciamentos escritos. No improviso, não raro diz alguma coisa que parece significar outra. Esta, por sua vez, dá margem a uma terceira interpretação e o conjunto nem sempre forma um raciocínio claro.

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A saca da soja agora está valendo R$ 56, queda de quase 9% em 30 dias. Já o milho caiu de R$ 21 para R$ 17,50 do início do mês até agora, desvalorização de mais de 16%.

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Com apenas uma iniciativa, anunciada em setembro do ano passado pela presidente Dilma Rousseff, o Executivo federal cometeu três erros: distorceu custos, disfarçou a inflação, empurrando para a frente um problema de enorme importância econômica, e sobrecarregou mais uma vez as finanças do setor público.

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A passagem do papa Francisco pelo Brasil gerou grande entusiasmo entre os devotos católicos, graças à sua inequívoca cobrança por renovação da Igreja.

Em razão de sua linguagem coloquial e direta e de sua genuína disposição de se aproximar das pessoas comuns, conseguiu deixar também mensagens importantes para os brasileiros em geral.

A visita pode ser considerada como o início prático de seu pontificado, e nela ficou clara a determinação de Francisco de sacudir a Igreja e reaproximá-la dos pobres.

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