CURTO & GROSSO

Edição de 24/07/2013

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Quando chuta de bico, Ciro Gomes quase sempre manda a bola no pau de escanteio. Mas às vezes acerta o ângulo com um petardo indefensável. Fez um golaço, por exemplo, ao qualificar o PMDB de “ajuntamento de assaltantes”. A pancada foi tão precisa quanto as desferidas nesta terça-feira numa entrevista transmitida pela rádio Verdinha AM, de Fortaleza.

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Em mais uma encenação, o governo anunciou um corte adicional de R$ 10 bilhões nos gastos previstos para o ano. O espetáculo, como de costume, acabou sendo mambembe.

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Todos sabem que o governo vem apelando para “malabarismos contábeis” bastante rudimentares. Esses truques baratos jogam a sujeira para baixo do tapete, mas ela está lá. E um dia vem à tona. Não dá para enganar todo mundo o tempo todo.

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1 - Secretário diz que não tem controle de custos. Um ano e sete meses após o início do repasse de hospitais regionais à gestão das OSSs (Organizações Sociais de Saúde), o governo de Mato Grosso admitiu ontem que paga pelo serviço sem saber exatamente o seu custo -- reportagem do jornal "Diário de Kuiabá".

2 - Chegou ao conhecimento desta Coluna, documentos que supostamente comprovariam que o secretário de Administração, Francisco Faiad, continuaria exercendo a advocacia através do seu escritório. O problema é que ele estaria advogando contra o próprio patrão, o Estado, sendo secretário. Pode? -- informa, komenta e küestiona a koluna "A Parte Que Me Toca" do jornal daquele grupo de komunikação que defende valorosamente o governo em troca de um milionário "legado antecipado" da Copa.

3 - Agência publicitária que prestou serviços ao deputado (Valtenir Pereira/PSB/MT) em campanha confirmou à PF que trabalho foi pago por envolvida em esquema paraibano -- antecipa reportagem transcrita pelo saite "Midia News".

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Alguns jogadores brasileiros já passaram pelo Shandong Lindeng, como o atacante Obina, o ex-zagueiro Marcio Santos e o meia Luciano Ratinho.

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Fiel à ideia, por ela mesma proclamada, de que em campanha eleitoral é permitido fazer "o diabo", a presidente Dilma Rousseff transformou seu encontro protocolar com o papa Francisco num ato de palanque.

Em seu pronunciamento, a presidente Dilma Rousseff empenhou-se não em recepcionar o papa, mas em explorar a figura do pontífice para fazer o elogio dos governos lulopetistas e reafirmar sua missão quase mística de salvar os miseráveis de todo o mundo.

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O contraste das imagens de Francisco carregando sua maleta no embarque em Roma, fechando a porta do carro que o levou da Base Aérea do Galeão à Catedral Metropolitana, optando por acomodações sem luxo na residência da Arquidiocese do Rio, evidenciam o mau gosto e o caráter ofensivo da regalia e ostentação tão caras (estrito e lato sensos) a nossas excelências.

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