CURTO & GROSSO

Edição de 13/07/2013

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Num país quase desgovernado, a notícia mais animadora do mês foi o novo aumento de juros anunciado pelo Banco Central, um raro sintoma de responsabilidade no alegre mundo brasiliense.

Pode-se aprovar o arrocho monetário ou abominá-lo. Mas pelo menos em uma área da administração federal, é preciso admitir, há uma resposta organizada e racional a um desafio do dia a dia.

Qual deveria ser a decisão, se essa autoridade tivesse de seguir os padrões agora dominantes, por exemplo, na área da saúde?

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Quatro brasileiros em cada grupo de cinco consideram os partidos políticos "corruptos ou muito corruptos", segundo pesquisa do Ibope feita para a organização não governamental Transparência Internacional.

A maioria também não se deixa iludir pelos anúncios de medidas, o mais das vezes oportunistas e demagógicas, por gestores públicos para pôr fim à roubalheira, cujos métodos nefastos, ao que tudo indica, têm sido "aprimorados" com o correr do tempo.

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1 - Expectativa de vida reduziu 18 meses em MT -- informa reportagem do jornal "Diário de Kuiabá".

2 - A simples licitação das linhas de transporte intermunicipal de Mato Grosso, sob a responsabilidade do vice-governador Chico Daltro (PSD), parece que naufragou em definitivo, mesmo existindo um TAC e condenações com pesadas multas para o Tesouro de Mato Grosso que já somam mais de R$ 200 milhões por desrespeito à decisão judicial -- informa e komenta a koluna "A Parte Que Me Toca" do jornal daquele grupo de komunikação que nada de braçada no caixa do "congromelado", sua boia de salvação no quesito "legado antecipado" da Copa.

3 - Sabrina Sato vive maluca que ataca de mulher fatal no cinema -- antecipa reportagem do saite "Midia News".

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As centrais sindicais brasileiras só reúnem multidões no Primeiro de Maio -- atraídas não exatamente pela data histórica, mas pelos shows e sorteios que promovem, por exemplo, na Praça Campo de Bagatelle, na zona norte de São Paulo.

Já anteontem, na Avenida Paulista, as entidades que organizaram o Dia Nacional de Lutas, tentando pegar carona nas jornadas espontâneas de protesto que tomaram conta do País em junho, não conseguiram reunir nem 10 mil pessoas.

Das nove associações que as arrebanharam, pelo menos duas, a Força Sindical e a União Geral dos Trabalhadores (UGT), contrataram "manifestantes" a R$ 50 e R$ 70 por cabeça.

"Uma representante da CUT desfilou durante algum tempo diante do carro de som com um rolo de bandeiras debaixo do braço, procurando militantes para empunhá-las", relatou um repórter do "Estadão". "Não encontrou."

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O site Reclame Aqui recebeu mais de 16 mil reclamações de empresas como Telexfree, Bbom, Priples e Multiclik.

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