CURTO & GROSSO

Edição de 07/08/2013

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Diante da probabilidade, que a cada dia se afigura inevitável, de fechar o ano com duas ou três folhas em atraso, apesar da apropriação indébita dos fundos estaduais e da imposição de "rédeas curtas" na Secretaria das Fazendas -- ou seja, até agora a coisa correu frouxa --, o fato é que o funcionalismo público estadual pode ir preparando o estômago para um engolir uma "egüaria" pra lá de indigesta.

Os servidores municipais da Capital já provaram e não gostaram, quando, nos extertores da "Era da Coxinha com Tubaína" se viram obrigados a recorrer às chamadas operações de Crédito Direto ao Consumidor -- os tais CDC's -- para ter algum a fim de engrossar a gororoba, comprar pechisbeques para a criançada no Natal e reservar um courinho de rato para a compra de material escolar no início do ano.

Esse filme triste -- e bota "filme triste" nisto! -- tem tudo para ser reprisado neste final de 2013, em ponto maior, porque os "beneficiários" desse legado antecipado da Copa, os barnabés mato-grossenses, terão como "fiador" um caloteiro juramentado, o senhor Silval Cunha Barbosa, má fama que o pioneiro no "qüesito", o valentoso ex-prefeito Bríncipe Auad, justiça seja feita, nunca teve. É portador de outras "virtudes", mas não desta.

O mais preocupante é que o "arquiteto" da trampolinagem, o puuuta "economixta" Vivaldino -- ou algo bastante assemelhado -- não sei das quantas, agora está a serviço do Paiaguás, que entre outros delirantes serviços na Sefaz, viu vantagem em dolarizar a dívida pública estadual, o que somente nos últimos meses, por força da valorização cambial, que não irá parar tão cedo, resultou numa sangria de mais de 120 milhões. De dólares, evidentemente.

Se a Assembleia Legislativa de Mato Grosso continuar se prestando ao papel de vaquinha de presépio e o procurador-geral de Justiça -- data vênia -- seguir impávido como cavalo em parada de 7 de setembro e/ou com aquela cara de paisagem, como se vivêssemos no melhor dos mundos e não numa cleptocracia institucionalizada, a sina dos servidores -- os aspones serão poupados -- é sinistra, para se dizer o mínimo minimorum.

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A área mais deletéria do governo Dilma é justamente aquela que deveria concentrar, como posso dizer?, a moralidade mais densa e a seriedade mais serena: o Ministério da Justiça.

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Por conta de um leve atraso -- de abril passado ficou para outubro vindouro -- os vagões e loucomotivas do VLT deverão estar em Cuiabá, mais tardar, no Dia da Padroeira do Brasil, segundo o orgasmograma do congromelado Ageporca/Semcopa. Isso se Papai Noel não ficar magoado e exigir que a efeméride aconteça na véspera de Natal, para trazer pessoalmente o mimo.

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1 - Para Maggi, Brasil parou depois da saída de Pagot do Dnit -- informa reportagem do saite "Olhar Direto".

2 - O governador Silval Barbosa (PMDB) enquadrou todos os secretários em reunião ontem pela manhã no Palácio Paiaguás, quando apresentou o novo líder do Governo, J. Barreto (PR), que recebeu carta branca para promover (sic-hic!) principalmente respostas aos deputados estaduais e dar agilidade aos pedidos formulados -- informa a komenta a koluna "A Parte Que Me Toca" do jornal daquele grupo de komunikação que é atendido prontamente sempre que requisita no caixa do "congromelado" seu milionário "legado antecipado" da Copa.

3 - A partir do dia 19 deste mês, o emplacamento de veículos vai ficar 143% mais caro com a implantação do novo sistema com código de barras -- antecipa reportagem do saite "Midia News".

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Comentários dos Leitores
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Chega a ser surreal a incontida alegria de petralhas, milicianos e militontos com o caso da Siemens envolvendo o governo de São Paulo, objeto de reportagem da Folha de S. Paulo.

Lembra-me o pedófilo que, levado à delegacia por estuprar uma criança de 5 anos, lá descobre outro que estuprou uma de 10. Extasiado, grita: “Somos iguais! Não estou só!”

Não vou analisar os fatos da Siemens, que me parecem dignos de credibilidade, mas a euforia incontida dos ladrões de outra gangue.

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O esforço do governo para montar a operação começou depois da revelação de que as contas iniciais deram errado e foi preciso gastar mais do que o previsto para bancar o desconto de 20% nas tarifas de energia residencial, uma das bandeiras de Dilma Rousseff e trunfo eleitoral para 2014. Na prática, sobrou para o contribuinte uma conta bilionária.

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Pelo menos um setor, o agronegócio, pode exibir bons resultados num ano desastroso para o comércio exterior brasileiro.

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Ou a oposição atira ao mar os delinquentes de estimação ou se afoga abraçada ao PT.

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