CURTO & GROSSO

Edição de 10/03/2015

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

O colunista Ricardo Setti comenta com Augusto Nunes o depoimento de Pedro Barusco na CPI da Petrobras, as manifestações de hostilidade a Dilma Rousseff e as declarações de FHC sobre o quadro político. "A presidente vai ter que andar blindada", diz Setti.

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Pedro Barusco, ex-gerente de serviços da Petrobras, durante mais seis horas respondeu perguntas da CPI e no final das contas jogou mais lenha na fogueira que o Planalto tentava apagar.

Ele encrencou de vez o PT e deu detalhes do propinoduto e de como chegou dinheiro sujo à campanha de Dilma. Petistas deram chilique em plenário, tudo porque Barusco disse que FHC não tinha nada a ver com o petrolão.

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A presidente foi recebida com vaias e gritos de "fora Dilma" e "fora PT" ao chegar no Salão Internacional da Construção na manhã desta terça.

A equipe da presidente chegou a modificar o trajeto da petista na tentativa de afastá-la dos expositores e trabalhadores que estavam no local.

No entanto, não conseguiram. Enquanto passeava pelos estandes, Dilma era hostilizada. Em meio às vaias, as pessoas gritavam "PT ladrão!" e "Eu não voto no PT".

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Exortado por Lula a ocupar com seu exército as ruas do Brasil, João Pedro Stédile foi combater na frente venezuelana.

Entrincheirado num palanque, o general da banda podre passou cinco minutos mandando chumbo na verdade, no bom senso, nos fatos e, com especial ferocidade, no idioma espanhol.

Chefe da delegação brasileira presente a uma cerimônia que recordou a data em que Hugo Chávez virou passarinho, o chefão do MST ensinou que as soluções para os problemas presentes devem ser buscadas no século 19.

Já no começo do vídeo, Stédile descobriu que Deus e o bolívar-de-hospício são compatriotas.

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Nunca fui pessimista com o Brasil. Confesso, porém, que, a esta altura, temo que 2015 venha a ser um ano de recessão aguda.

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Enquanto isso... No diretório Estadual do PT, o coletivo da companheirada ainda não "tirou" nenhuma resolução a respeito do "enganjamento" ou não na marcha "O Petrolão É Nosso!", porque até agora a presidenta-economixxxta -- e bota "mixxxta" nisto! -- não mandou a grana para bancar a manifestação espontânea.

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1 - Momento em que o ciúme e o exagero podem moldar atitudes levando-nos a enfrentar como desafio rotineiro à crítica e a avaliação dos outros em fase de mais firmeza ao impor nossos conceitos e valores - prognostika o horóskopo da edição desta terça do jornal dakele grupo de komunikação ke exagerou na dose, fikou fora da "Operação Rapa-Tacho" e ainda se ferrou kom a extinção do "kongromelado", onde abokanhava, de boa, um certo (?!!!) milionário "legado antecipado" da Kopa.

Corajosamente, Lula, que convocou a manifestação, e seus luas pretas não vão sair às ruas em defesa da pilhagem na Petrobras na próxima sexta-feira, 13. Deixarão a subida honra para os bestalhões petralhas e afins de muié feia e irada, fiéis seguidores da seita clepto-narcotráfico-bolivariana.

2 - Governador Pedro Taques autorizou um repasse de R$ 1 milhão do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) para a Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

Esse é o segundo repasse com os recursos do Fundo. Anteriormente o governo destinou R$ 6,2 milhões ao Tribunal de Justiça do Estado (TCE) - informa e komenta a koluna "Kuiabá Ur-Gentem!!!" do jornal "DK".

3 - Pronunciamento: Dilma culpa crise mundial por dificuldades - antecipa reportagem do saite "Midia News".

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Em Giro Veja, Lauro Jardim, no Radar On-Line, fala sobre o encontro entre Lula e Dilma que ocorrerá hoje em São Paulo e a provável tentativa do ex-presidente em convencer a sua sucessora a reformular de modo vigoroso o ministério.

Reinaldo Azevedo faz um apelo ao manifestante que pretende ir às ruas neste final semana: "vá com alegria e bom humor".

Rodrigo Constantino avalia o discurso da presidente Dilma Rousseff no dia da mulher como uma tentativa de jogar uma cortina de fumaça sobre a crise econômica estabelecida pelos erros de sua gestão.

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Agora, o dólar está numa biruta, pois a política está tresloucada. A biruta pode girar ainda mais, pois a finança mundial está sujeita a chuvas e trovoadas.

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O Palmeiras superou no fim da noite de ontem a marca de 100 mil sócios-torcedores. Agora, está atrás apenas do Internacional, com 130 mil afiliados.

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Sempre achei que essa história de ter dois presidentes, um oficial e outro volitando ao redor, não ia dar certo. Mas não imaginei que até aí o vidro fosse partir e tão rápido.

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Concordando-se ou não com os manifestantes, Dilma Rousseff deu motivo para as vaias, o buzinaço e as paneladas de domingo.

A presidente mentiu na campanha, nomeou um ministério que envergonhou seus próprios eleitores e sumiu na hora das más notícias. Reapareceu com um pronunciamento fraco e palavroso, sem qualquer autocrítica sobre os erros do governo.

Nem parecia a candidata que, há poucos meses, negava a realidade e chamava de "pessimildo" quem alertava para o descontrole nas contas públicas.

Pior que o discurso, só a escolha da data para ir à TV. Na sexta-feira, a lista de Janot havia empurrado a bomba para o Congresso. Em apenas dois dias, Dilma trouxe-a de volta ao seu colo.

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Silvio Navarro, editor do site de VEJA, e o colunista Reinaldo Azevedo comentam o desastroso pronunciamento de Dilma em cadeia de rádio e televisão neste domingo.

Enquanto a presidente fazia um discurso desconectado da realidade, o brasileiro fez um panelaço em doze estados, numa prévia dos protestos de 15 de março.

"A presidente virou garota propaganda da manifestação", diz Reinaldo Azevedo.

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