CURTO & GROSSO

Edição de 18/01/2017

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Apesar das plantações na valorosa, o fato é que pela primeira vez em muitos anos, não se sabe, com antecipação de meses, até anos, quais serão os próximos conselheiros do Tribunal de Contas de Mato Grosso.

São duas as vagas: a de Humberto Bosaipo, afastado judicialmente, e Antonio Joaquim, como de hábito eterno candidato a um cargo majoritário -- senador ou senador -- assim que pedir o boné.

Além do que, não saiu absolutamente nada aqui "naquele saite ninguém lê" e -- dizem -- "só serve para tumultuar o processo", porém -- também nesse qüesito, quando "chuta" é gol, modéstia às favas.

Michel Temer tenta tirar o seuzinho da reta, entretanto, tem tudo a ver com a situação calamitosa e as matanças nos presídios que agora viraram qüestã de segurança nacional, após assombrar o mundo.

O marido da Marcela apoiou todos os governos, desde Sarney e, na condição de candidato a vice da chapa da desempoderada, peperecou por estas bandas para provar a preocupação de Dilma com a fronteira MT/Bolívia

Chegou a ir a Cáceres ver demostração e anunciar a compra de drones -- desses tipo faça-você-mesmo que na internet está na casa aí na faixa de 400 reais -- por milhões de dólares, como manda o figurino.

Forças Armadas e Força Nacional vão passar a atuar nos presídios revistando preso e recolhendo armas e celulares, porque a disputa por territórios chegou a uma situação midiaticamente insustentável.

Além de improvisar chuços, facões e armas brancas, a companheirada consegue fazer entrar nas prisões inclusive trezoitão, escopeta, fuzis e metralhadoras. Não demora, terão bazuca e tanque de guerra, de boa.

No que diz respeito a i-Phones e assemelhados, basta tornar o acesso à rede privativo dos maravilhosos serviços da operadora Vivo -- e ainda, de djapa, dar uma força ao Lulinha -- e, quanto às fugas, semear minas terrestres do bem, "made in Brazil", junto às muralhas.

6º Congresso do PT, no próximo abril, tem as presenças confirmadas dos "movimentos sociais organizados" CUT, UNE, MST, MTST, Margaridas e, claro, dos companheiros do Sindicato Família do Norte e vão "tirar" a seguinte resolução: milico pajeando facções é golpe!

Bem a propósito, para efeito de registro: este ano a petralhaiada, paralelamente ao de Davos, dazelite, não promoveu o Forum Social Mundial -- um alegre convescote, em PoA, onde de um tudo é permitido -- até homem beijar mulher e vice-versa, no maior respeito.

Tal Forum congrega a fina-flor da malandragem clepto-narcotráfico-bolivariana -- condimentado com vivas e urras aos heróis da causa. Dessa vez o troço micou pela absoluta falta de pixulecos obsequiados pelo consórcio capitaneado pelo grupo Odebrecht.

Na mega-reunião-monstra de ontem, terça, em Brasília, os secretários estaduais de Segurança e alguns governadores pressionaram o (ainda?!!!) ministro da Justiça exigindo recursos para "colaborar" com mais afinco na solução do "pobrema" que mais aflige estepaíz.

Como de bereré quié bão -- Henrique Meirelles, da Fazenda, estava a léguas de distância, nos Alpes suíços, de braços dados com a banca internacional em peso -- não se falou nadica de nada, arrefeceu o entusiasmo da cambada de pressurosos altruístas.

Resultado: um novo teretetê, agendado para hoje, quarta, simplesmente foi deletado, "sine die", fazendo com que, além de presos rebelados, o próprio ministro Alexandre de Moraes subisse no telhado, de cabelos arrepiados, preocupadíssimo que está mais em equilibrar-se no vistoso posto do que em apresentar alternativas factíveis.

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Este ano deve ser melhor que 2016, mas nem por isso as empresas voltam a contratar nos próximos meses. Otimismo, sim, mas com muita cautela.

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Se 49% dos brasileiros defendem a pena de morte, quantos seriam os que aplaudem massacres de facções?

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Está chegando ao fim um dos casamentos mais badalados dos últimos anos. Ele, new empresário mais que conhecido. Ela, rosto da TV. Há quem jure o acordo judicial deve ultrapassar, e muito, qualquer imaginação.

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Criada com objetivo de desafogar os presídios brasileiros, as audiências de custódia têm convertido a maioria dos flagrantes em prisão preventiva, em vez de conceder liberdade.

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