CURTO & GROSSO

Edição de 05/01/2017

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Depois de um longo e tenebroso inverno, Eder Sampaio Correa (edersc@terra.com.br), fundador-presidente do fã-clube deste pobre marquês, resolveu dar o ar de sua imensa bizarria em nosso espaço reservado a comentários -- o único que não tem "filtro", novo nome da véia e boa censura adotado pela concorrência, sob a desculpa de "conter expressões injuriosas" -- contra as autoridades, claro.

Nesta trincheira democrático-republicana, todo mundo sabe, só não pode botar mãe no meio -- o resto, tá liberado, embora desta janela para o mundo se aproveitem puxa-sacos juramentados e fornecedores de opinião enrustidos, pré e pós-pagos, para fazer o que mais gostam: lamber o cu do poderoso de plantão. É o caso desse senhor cuja última aparição se deu ontem -- click aqui, óh! para conferir.

Outro curiosíssimo bípede, tão surtado quanto, igualmente sumido -- se é que não veio a subir aos céus (snifff... snifff... snifff!), é um cujo codinome, neste exato momento, não me recordo -- é o peso da idade! -- também especialista em defender toda sorte de catrafuas, desde que praticadas por picas-grossas, enquanto no exercício do altos cargos, com prerrogativa de ordenar despesas, claro.

O quê isso tem a ver com a história do caixa dois? -- estarão se indagando minha queridíssima comadre, meu estimado compadre, nossa fiel e-leitora, o zeloso e-leitor, autoridades civis, militares, eclesiásticas, mais pessoas gradas e o pooovo em geral. Seguinte: temos a irada duplinha como termômetro do grau de preocupação do Palácio Paiaguás diante da divulgação de determinado tema.

Um já basta e o xará de Eder Moraes apareceu. Só falta se apresentar o "Educador" -- arrá! lembrei, putada!!! -- se é que não veio a descer aos infernos (snifff! snifff! snifff!), para confirmar que a coisa está cada vez mais afrodescendente para a banda do Senhor José Pedro Gonçalves Taques -- apesar do paulatino obsequioso silêncio da valorosa, visivelmente de pau mole agora em destacar o assunto.

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Conceitualmente impreciso, tecnicamente equivocado e repleto de artigos e incisos que dão margem a variadas interpretações -- abrindo caminho para decisões judiciais conflitantes --, o projeto do novo Código Comercial se converteu em foco de confusão na comissão especial criada pela Câmara dos Deputados para apreciá-lo e em motivo de preocupação para a iniciativa privada.

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Se porventura alguma norma legal não é boa ou, então, está ultrapassada, cabe ao Poder Legislativo reformá-la, não aos juízes.

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A denúncia de que a comunicação política se rebaixou definitivamente a um circo de bufões populistas virou um mantra mundial em 2016. Em setembro, a revista The Economist publicou uma capa sobre a “pós-verdade”.

Segundo o semanário inglês, os políticos – e mesmo os estadistas – não precisam mais ter compromisso com a verdade dos fatos, e a maior demonstração do fenômeno seria Donald Trump, que fez sua campanha movida a mentiras escalafobéticas.

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Houve quem criticasse Nizan Guanaes quando ele recomendou ao presidente Michel Temer aproveitar a sua impopularidade para adotar medidas duras, a fim de restabelecer o equilíbrio fiscal e promover a retomada do crescimento econômico.

Eu estava a seu lado no Conselhão quando ele fez a recomendação.

Em síntese, ele dizia que o presidente deveria tratar de temas duros sem se preocupar em ser popular. A declaração foi longe e gerou debate, mas Nizan estava coberto de razão. O estado em que o Brasil se encontra demanda medidas que dificilmente serão populares.

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