Pois é... E quando dizemos aqui que o nanogoverno do Esse Lentíssimo Senhor Doutor Governador José Pedro Gonçalves Taques anda mais desencontrado que coral de bêbado, fazem beicinho.
No cartaz acima (mais uma!) daquelas ideias que certamente não saíram de um solitário bestunto -- só pode ser parição do "raciocínio em bloco", tamanha a estupidez, o desatino, a ilegalidade.
Ora, a regra é clara: o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90 e correlatas) garante aos menores além da inviolabilidade física e psíquica, também a preservação da imagem (artigo 17).
Isso vale inclusive para os equivocados altruístas bem-intencionados -- caso em tela, razão pela qual cabe o Ministério Público -- provocado ou não -- botar freio nessa patifaria inominável.
Mesmo porque, como se observa no cartaz da efeméride, trata-se de uma bobagem itinerante, ou seja, não se restringe ao tresloucado gesto da última sexta-feira, nesta Villa das Minas Reais de São Bão Jesus.
De acorto com a propaganda na concorrência, "por meio de uma sequência fotográfica, a ação irá apresentar ao público a rotina de famílias com filhos adotivos e sua vivência em família e na comunidade."
Porém, ao chegar lá, o que se viu foram fotografias também de crianças ainda sob custódia do Estado. Vamos repetir em caixa alta: O QUE SE VIU FORAM FOTOGRAFIAS DE CRIANÇAS AINDA SOB CUSTÓDIA DO ESTADO.
Para se ter uma dimensão do desastre, teve visitante perguntando nome de determinada criança, pois achou "lindinha", no intuito de "mostrar a amigos no 'feice'". A resposta: "Sem ordem judicial, não pode".
Curioso. Não se pode publicar, não se pode visitar, mas pode-se montar uma exposição fotográfica em local muito visitado, noves fora divulgação pela internet em redes sociais e jornais online.
Isto posto, condene-se, pois, o (ainda???) titular da SETAS - Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social, a decorar o ECA até entender o espírito da coisa e a parar com essas pirações.
"Seja um petista de carteirinha", diz o post na página do "Face" do presidente nacional do PT, Rui Falcão. Milhares de comentários ironizaram a atitude do partido.
Um era o inventor do Brasil Maravilha, que só existe na papelada registrada em cartório. Outro era o fundador do Império X ─ no caso, X é igual a nada.
Entre 2006 e 2012, empresário alvo da PF fez doações no valor de 12,6 milhões de reais a treze partidos. "Quero que a democracia flua", disse à Lava Jato.
Apesar do sigilo imposto pelo falecido ministro Teori Zavaski e religiosamente mantido pela ministra Carmem Lúcia, continuam sendo pinçados nomes de políticos importantes como alvo das 77 delações premiadas feitas por ex-diretores da Odebrecht.