O governo pode rever suas contas mais uma vez para liberar gastos do orçamento público ainda em novembro. Segundo o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, o governo poderá realizar novo descontingenciamento de despesas, inclusive para recompor o limite de empenho do Ministério dos Transportes, com o objetivo de assegurar a manutenção das rodovias federais.
O pagamento das parcelas referente a esses meses pode ser feito até o dia 14. Já a parcela de novembro, poderá ser paga até o último dia útil do mês, ou seja, dia 30, e a de dezembro até 29 do próximo mês.
“Pobre do país cujos heróis são promotores que acusam e juízes que condenam, e não engenheiros que constroem, professores que ensinam e médicos que curam”.
Excetuando sociedades marcadas por conflitos armados, tensões étnicas e religiosas ou miséria crônica, o Brasil está sem dúvida entre os países mais difíceis de governar.
Nesse contexto, parecem espantosos os resultados obtidos por Michel Temer (PMDB) em menos de um ano e meio de uma Presidência acidentada desde a origem.
Não é o Ministério Público quem proclama a Justiça. Essa obviedade, no entanto, parece ter sido esquecida por alguns de seus membros, que transformam suas opiniões políticas em dogmas.
Querem fazer valer uma absurda e autoritária disjuntiva – ou todos se sujeitam às ações e propostas do Ministério Público ou tudo não passa de um pernicioso conluio com a impunidade.
É preciso imenso cuidado com esse tipo de mentalidade, pois, nessa toada, Congresso e Justiça parecem ser dispensáveis. Valerá a vontade soberana do Ministério Público.
Uma liminar do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo, garantiu o pagamento retroativo aos últimos seis anos de auxílio-moradia a 218 juízes e desembargadores do Rio Grande do Norte.
O corregedor do CNJ, ministro João Otávio de Noronha, havia determinado a devolução do dinheiro aos cofres públicos, mas o ministro Marco Aurélio considerou que os valores já “integram o patrimônio dos beneficiados” e suspendeu os efeitos da decisão.
O caro leitor não deve reclamar da nova folga dos togados. Se tivesse se dedicado mais aos estudos, em vez de ficar reclamando do pouco empenho dos supremos escolhidos, poderia ter alcançado o conhecimento jurídico de um Dias Toffoli; ou, versando-se em comunicação, talvez pudesse igualar-se à esfuziante oratória de um Marco Aurélio.
Esforçando-se na arte do bom relacionamento, emularia, é possível, um Gilmar Mendes, E, caso tivesse mergulhado na leitura do clássico de autoajuda "Como fazer amigos e influenciar pessoas", de Dale Carnegie, ficaria em melhores condições para pleitear um lugar de destaque, como o de Ricardo Lewandowski.