Justiça Federal impõe prisão preventiva a supostos hackers de autoridades 02/08/2019
- O ESTADO DE S.PAULO
A Justiça Federal do Distrito Federal (DF) decidiu que os suspeitos de hackear autoridades devem permanecer presos por tempo indefinido.
A prisão preventiva foi determinada pelo juiz Ricardo Leite na noite de ontem, no limite do prazo para a prisão temporária. A decisão foi tomada a pedido da PolÃcia Federal.
Na sequência da investigação, a PF busca identificar pagamentos ao grupo, supostamente liderado por “Vermelhoâ€.
Na residência do “DJ Gugaâ€, os federais apreenderam R$ 99 mil em dinheiro vivo. Os policiais federais rastreiam movimentações bancárias e em criptomoedas dos investigados.
O site afirmou que recebeu de fonte anônima o material, mas não revelou a origem.
Delgatti disse que chegou ao site via Manuela D’Ãvila, ex-deputada (PCdoB/RS), que foi candidata a vice do petista Fernando Haddad na campanha presidencial em 2018.
FUX PROÃBE DESTRUIÇÃO E PEDE CÓPIA
O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, atendeu ontem a um pedido do PDT e proibiu a destruição de provas colhidas com hackers presos pela PolÃcia Federal no mês passado, no âmbito da Operação Spoofing, que investiga a invasão de telefones e obtenção de dados de autoridades.
Em sua decisão, Fux apontou que há “fundado receio de que a dissipação de provas possa frustrar a efetividade da prestação jurisdicionalâ€.
“A formação do convencimento do plenário desta Corte quanto à licitude dos meios para a obtenção desses elementos de prova exige a adequada valoração de todo o seu conjunto. Somente após o exercÃcio aprofundado da cognição pelo colegiado será eventualmente possÃvel a inutilização da prova por decisão judicialâ€, observou Fux, em sua decisão.