¨Em relação a julgamento, eu não vou dar parecer algum. Mas existem provas. Foram apresentadas provas contra os quatro senadores. Agora, se vai ser cassado ou não, não cabe a mim falar¨, afirmou Medeiros, que se referia aos senadores Ney Suassuna (PMDB-PB), Magno Malta (PL-ES), Serys Slhessarenko (PT-MT) e Antero Paes de Barros (PSDB-MT).
Vedoin será ouvido novamente pela PolÃcia Federal na segunda e na quarta-feira. Na terça-feira, o empresário vai encarar o Conselho de Ética do Senado.
Nesta quinta-feira, um levantamento preliminar da CPI dos Sanguessugas reuniu indÃcios da participação de 60 prefeituras no esquema de corrupção.
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Comentário de Alexandre Slhessarenko (slhessarenko@terra.com.br) Em 03/09/2006, 09h21
Há mais de 100 anos...
"SR. LUIZ ANTÔNIO TREVISAN VEDOIN: (...). Agora uma coisa que eu gostaria, Deputado, eu não sei nem se eu posso. Quando se fala, fala quadrilha, faz depoimentos integrais da CPI. Nós erramos, pagamos o erro. Só que eu não fiz isso sozinho e perante a imprensa, aos familiares isso fica ruim, depoimentos. “Ah, quadrilha lá, os ladrõesâ€. A própria Senadora Serys, o que tem nos detonado lá no Estado. Eu já pensei em mudar de Estado por causa dela.†(depoimento de Luiz Antônio Vedoin, em 03/08/2006, perante a CPMI/SANGUESSUGAS, pág.188).
(...)
"DEPUTADA VANESSA GRAZZIOTIN (PCdoB-AM): A Emenda está feita, está assinada, o Parlamentar que assina. Agora, o quê que isso prova que ele recebeu vantagem por aquela Emenda? O senhor nos oriente, porque nós precisamos disso.
SR. LUIZ ANTÔNIO TREVISAN VEDOIN: Eu não posso afirmar para a senhora, Deputada. Veja bem, se eu for fazer um julgamento, é a mesma coisa da Senadora Serys. Se eu for fazer um julgamento... Lá eu tenho mais conhecimento porque ele é tal... Mas veja bem, eu não posso afirmar para senhora, porque o meu próprio depoimento... Daqui a pouco eu estou recebendo interpelação por todos os Parlamentares. Daqui a pouco eu vou ter que colocar uma cadeira do lado da Justiça. Eu não posso ficar afirmando para a senhora sem ter provas. Inclusive se eu soubesse que meu depoimento fosse vazar e fosse dar uma repercussão desse jeito, AS PESSOAS QUE EU NÃO TENHO PROVA, EU NÃO PODERIA TER FALADO.†(depoimento de Luiz Antônio Vedoin, em 03/08/2006, perante a CPMI/SANGUESSUGAS, pags.58/59)
(...)
"
“SR. LUIZ ANTÔNIO TREVISAN VEDOIN: Deixa eu voltar na da Serys até porque ficou uma situação delicada que ela fica na mídia toda a hora. Seria simples quebrar o sigilo bancário do genro dela. Não precisaríamos brigar tanto, ela ofender, xingar. Me chama de bandido, corrupto..." (...)"SR. LUIZ ANTÔNIO TREVISAN VEDOIN: Quem devia estar preso não era eu, era ele, o genro dela.†(depoimento de Luiz Antônio Vedoin, em 03/08/2006, perante a CPMI/SANGUESSUGAS, pag.38).
NICOLA FRAMARINO DEI MALATESTA, em 1894 na obra "A LOGICA DA PROVA EM MATERIA CRIMINAL", diz: "Sempre que, repetimos, a acusação em sentido genérico do cumplice se apresente como desagravo do acusado acusador, a suspeita na veracidade deste é legítima. Disso deriva que esta suspeita se tornará imensa quando prometida a impunidade pela revelação dos cumplices. O impulso para mentir é tão forte que a lógica se opõe a fazer menção de tal chamada de cumplice, cujo preço é a impunidade do delator. Mas, felizmente, esta hipotese da impunidade, como preço das revelações, perdeu hoje toda a importância, ao se verificarem seus graves danos. A promessa da impunidade, mais que freio ao delito pela desconfiança que gera entre os cumplices, é um incitamento ao delito, pela segurança que dá a cada um de ter sempre um caminho aberto para escapar à justiça punitiva. A promessa de impunidade, contrato imoral entre a lei e o delinquente, além de ser um erro juridico é um erro probatório: de um lado, incita ao delito, corrompe e pertuba a sociedade com o espetáculo da liberação de um réu, que quase sempre não só é maior, como o mais perverso; do outro, perturba todo critério probatório, gerando, por obra da lei, na consciencia do acusado, um impulso poderosíssimo para falsas revelações." ("A lógica das provas em matéria criminal", Bookseller Editora, p.484/485)
Comentário de Alexandre Slhessarenko (slhessarenko@terra.com.br) Em 03/09/2006, 08h58
Perereca...
Esses últimos depoimentos do amendoin é nos 84 inqueritos abertos no STF, certo? São 82 deputados e 2 senadores...adivinha quem ficou de fora? Por que será?...Diquinha...vai no site do Senado...noticias...pesquisa de noticias...digite 84...e leiam a noticia do dia 23/08/2006..."CPI divulga nome de 27 parlamentares"...
Abraços, meu prezado.
Alexandre Slhessarenko, do front de batalha.