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MST rompe trégua e diz que ¨é hora de cobrar¨ Lula
04/11/2006 - Blog de Josias de Souza - Folha Online



A Secretaria Nacional do MST divulgou nesta sexta um boletim que resume a estratégia pós-eleitoral do movimento dos trabalhadores rurais sem terra. “Assegurado mais um mandato para o governo Lula, é hora de cobrar e exigir as mudanças políticas que atendam aos interesses do povo”, diz o documento.

O texto põe fim à trégua que os sem-terra haviam concedido a Lula durante a campanha. Anota que a “esquerda” foi às urnas “dividida e fragilizada.” Debita o fenômeno a causas variadas, que serão debatidas nos próximos meses. E menciona “dois elementos” que terão “destaque” na discussão:


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“A decepção com o governo Lula, incapaz de romper com a política neoliberal implementada pelos governos antecessores; e a forma com que alguns setores da esquerda copiaram o jeito burguês de fazer política, o que resultou numa série de denúncias de casos de corrupção e de práticas eleitoreiras”.

O documento afirma que, depois de reeleito, Lula prometeu desenvolvimento com distribuição de renda. Para que as palavras virem “ações concretas”, o MST irá cobrar do governo o seguinte:

1. “rompimento com a política econômica neoliberal e, acima de tudo, um enfrentamento com os poderosos interesses dos que monopolizam as terras (rurais e urbanas), as comunicações e o sistema financeiro”.

2. fortalecimento da “integração solidária dos países latino-americanos, de forma a se contrapor à mentalidade colonizada da elite brasileira e fazer frente ao imperialismo estadunidense”;

3. “retirada das tropas militares brasileiras do Haiti e a implementação de uma política de ajuda solidária ao povo daquele país”;

4. implementação de uma reforma política que atenda “aos interesses do povo e não dos políticos”. Como? Estabelecendo “mecanismos de participação” como “orçamento participativo, plebiscitos e referendos populares”;

A direção do MST faz no comunicado um balanço da participação da entidade na eleição presidencial. No primeiro turno, diz o texto, a militância dos movimentos sociais sentiu-se “de lado na disputa.” Por que? “O governo Lula, crente que ganharia no primeiro turno, priorizou a divulgação das suas políticas assistencialistas e o estabelecimento de um amplo leque de alianças –da esquerda à direita”.

No segundo turno, afirma o texto do MST, a disputa ganhou contornos de “luta de classe”. E “a maioria dos movimentos sociais se engajou nas discussões e na campanha”. Postou-se ao lado de Lula. O engajamento dos sem-terra foi, porém, “sem ilusões e com a convicção de que as transformações vêm das ações da própria sociedade”.

O documento prega a “autonomia” dos movimentos sociais em relação a partidos e ao governo. Defende uma “elaboração teórica” própria e manutenção da “capacidade de mobilização”. Ou seja, vem barulho por aí.

O governo Lula já emitiu sinais de que remará em linha oposta à preconizada pelo MST. O desenvolvimentismo do discurso será temperado à base de rigor fiscal e monetário. Algo que o movimento chamaria de “política neoliberal.” Na área externa, Lula ensaia o aprofundamento das relações com os EUA. Nada de “fazer frente ao imperialismo estadunidense.” De resto, não há na pauta da reforma política, por ora, vestígio de qualquer coisa que se pareça com os referendos, plebiscitos e orçamentos participativos defendidos pelo MST.

  

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