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Guido Mantega fica sete horas como refém em assalto
24/02/2007 - Folha de S.Paulo

O ministro Guido Mantega (Fazenda), sua mulher e um casal de amigos com seus filhos foram mantidos reféns por uma quadrilha durante sete horas -- entre as 23h de terça-feira e as 6h de quarta -- em um sítio em Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo).

O sítio pertence a um amigo do ministro -- que, por questões de segurança, não quer ter seu nome revelado. Segundo o delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Mário Jordão Toledo Leme, Mantega não foi reconhecido pelos criminosos, embora policiais da região tenham dito à Folha o contrário.

Após fazer Mantega e seus amigos reféns (sem amarrá-los), três criminosos, que usavam revólveres e capuz, obrigaram o dono do sítio a viajar de Ibiúna até São Paulo para realizar saques em caixas eletrônicos, acompanhado por um dos criminosos. O trajeto foi feito no carro da própria vítima. Para invadir o local, eles renderam um caseiro.


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À Folha, o dono do sítio disse que todos viveram momentos de muita tensão e que não queria falar nada sobre o amigo Mantega. Os ladrões levaram dinheiro, objetos e duas armas do amigo do ministro, que atua no ramo da construção civil e disse ter feito a reunião com os amigos, na noite de terça, para comemorar o Carnaval.

Depois de roubar objetos e dinheiro, os três criminosos obrigaram o empresário dono do sítio a pegar seu carro novamente e a levá-los até uma região pouco movimentada de Ibiúna, também na área rural. Ali, eles o liberaram e fugiram.

A Polícia Civil só admitiu ontem que o ministro foi mantido refém no roubo após prender três homens que foram reconhecidos como autores de outro assalto na região de Ibiúna -- seus nomes não foram revelados, nenhum deles tinha passagem pela polícia.

Os suspeitos, que tiveram a prisão temporária decretara, negaram os crimes. Segundo a polícia, no roubo anterior os três, que não sabem dirigir, também obrigaram a vítima a dirigir o carro para a fuga.

Sem detalhes

Em entrevista coletiva, o delegado-geral disse ontem à tarde que não tinha o boletim de ocorrência do caso e que não sabia precisar detalhes do assalto. Leme não soube dizer, por exemplo, se o amigo do ministro sacou dinheiro em caixas eletrônicos para entregar aos criminosos.

¨No dia foi feito um B.O. [boletim de ocorrência] sem muitos detalhes¨, afirmou o delegado-geral. ¨O ministro e o dono da chácara ainda serão ouvidos¨, disse.

Segundo Leme, o assalto durou três ou quatro horas. O amigo do ministro, no entanto, confirmou à reportagem que eles ficaram sete horas com os criminosos.

Leme disse, ainda, que Mantega foi procurado pela polícia, por telefone, e que disse estar ¨tranqüilo¨. Sua casa em São Paulo recebeu reforço policial.

Nos próximos dias, o ministro, que havia ido ao sítio apenas para jantar, terá de ser interrogado pela polícia. Procurado pela Folha, Mantega disse que não falaria sobre o caso.

¨Dependendo da autoridade, ela pode escolher dia e local. Isso é muito normal. Nós estamos fazendo contato para ver como ele pode nos atender nessa situação¨, disse Leme.

A Polícia Federal informou ontem, em Brasília, que todos os ministros de Estado têm direito à segurança, desde que solicitem. No caso de Mantega, não houve nenhum pedido.

Tranqüilidade possível

Na tarde de ontem, a reportagem solicitou oficialmente à Secretaria da Segurança Pública acesso aos documentos de registro do roubo.

Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o pedido iria ser analisado por Leme que, por sua vez, afirmou que a liberação de consulta ao documento público seria de responsabilidade da assessoria. A Folha não pôde ver o B.O..

Mantega telefonou, por volta de meio-dia da Quarta-feira de Cinzas, para o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão. Segundo o secretário, Mantega aparentava ¨tranqüilidade dentro das circunstâncias¨. ¨Ele foi objetivo [ao descrever o assalto]¨.

  

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