O País ainda enfrentava problemas com os atrasos do mais recente episódio da crise aérea na manhã deste sábado, dia 23: segundo boletim divulgado pela Infraero, até as 9h50, dos 511 vôos programados, 138 tiveram atraso superior a uma hora, ou 27% do total.

Os aeroportos mais afetados foram o de Fortaleza, com atrasos em 12 das 19 decolagens previstas; e em Brasília, com 7 atrasos para 13 decolagens.

Em Congonhas, apesar do movimento intenso de passageiros, a situação era mais tranqüila. Às 6h00 da manhã, o espaçamento entre os vôos para o Nordeste e Belo Horizonte era de 20 minutos e, a partir das 7h10 deste sábado, o tempo de intervalo entre os vôos foi reduzido para cinco minutos, para Nordeste, Belo Horizonte e também Brasília.


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A assessoria de comunicação de Congonhas afirmou que, no balanço das 9h00, havia 51 vôos programados e 3 destes registravam atraso.

Já em Cumbica, da zero hora deste sábado até as 9h15 da manhã, das 64 partidas programadas, 9 sofreram atrasos de e 3 foram cancelados. Os vôos com atraso registravam demora superior a uma hora.

Quanto ao espaçamento entre os vôos para o Nordeste, às 4h40 da manhã era de 10 minutos, tempo que subiu para 20 minutos às 6h00 da manhã, mas que retornou para o período de pousos e decolagens de cinco em cinco minutos às 7h15 da manhã.

Durante o pico desta última crise aérea, os controladores de vôo aumentaram o tempo entre as decolagens alegando necessitar de mais tempo para gerenciar os vôos com segurança.

Só que isso causou um efeito cascata, atrasando pousos e decolagens em todo o País, além de comprometer as viagens de passageiros que precisavam fazer conexões com outros vôos.

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