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Maggi vai ao DEM pedir penico
20/12/2007 - Blog de Josias - Folha Online

Passada a tempestade, vem a cobrança. Lula não levou a CPMF. Mas vai ter de pagar a conta da malsucedida operação de cooptação de votos no Senado. O governo convive agora com dois tipos de fatura. A dos governistas e a da oposição. Ou liquida as duas ou arrisca-se a ter novos problemas a partir de fevereiro de 2008, mês em que o ano legislativo recomeça.

Os senadores filiados a partidos associados ao consórcio governista fazem fila no Planalto para exigir a efetiva liberação de emendas orçamentárias já empenhadas. Só nos 15 dias que antecederam a votação da emenda da CPMF, o governo emitiu R$ 740 milhões em empenhos. Exige-se agora a liberação.

Em reunião reservada com José Agripino Maia (DEM-RN) e Arthur Virgílio (PSDB-AM), Romero Jucá, líder de Lula no Senado, foi informado de que a oposição exige isonomia nas verbas. “É uma questão de justiçaâ€, diz o líder do DEM.


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“Empenharam uma tonelada de emendas para os governistas e zero ou algo próximo de zero para os da oposiçãoâ€, compara Agripino. “Por que admitiríamos isso? Por que temos de aceitar essa divisão entre parlamentar de primeira e de segunda categoria. A verba das emendas vai para obras nos Estados e nos municípios. Tem de ser observado o mesmo percentual para todos.â€

Em meio à guerra do imposto do cheque, o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), prometera a Lula cooptar os votos de dois senadores do DEM: os mato-grossenses Jayme Campos e Jonas Pinheiro. Em troca, obteve do presidente o compromisso de autorizar uma operação de refinanciamento de uma dívida estimada em R$ 5 bilhões.

Mato Grosso depende de autorização do Tesouro para obter empréstimos na rede bancária, a juros de 8,5%. Com o dinheiro, liquidaria o débito com a União, sobre o qual incide uma taxa de 15%. Maggi não entregou ao presidente o que prometera –Jayme e Jonas votaram contra a CPMF. Mas não abre mão do cumprimento da promessa de Lula.

O governador busca socorro, agora, na legenda que tentara minar. Nesta quarta-feira (19), emissários de Maggi se reuniram com Agripino Maia. E o líder do DEM, a pedido do liderado Jonas Pinheiro, abraçou a causa. “Quando queria cooptar dois votos do nosso partido, o governo prometeu ajudar Mato Grosso. Pois agora queremos viabilizar a operação.â€

Para amarrar o voto do dissidente Expedito Júnior (PR-RO), PSDB e DEM comprometeram-se em ajudar o senador sublevado a resolver um problema que se arrastava pelos escaninhos do Senado desde 2003. Envolve uma dívida de Rondônia com a União. Soma R$ 2,9 bilhões.

O débito decorre da incúria administrativa praticada no Beron, o banco estadual de Rondônia. Vinha sorvendo dos cofres geridos pelo governador rondoniense Ivo Cassol (sem partido) R$ 12 milhões por mês. Sob protestos do líder governista Romero Jucá e com os votos de tucanos e ‘demos’, aprovou-se na última terça-feira (18), a toque de caixa, uma resolução do Senado cancelando o débito com a União.

Nas pegadas da decisão que livrou Rondônia da dívida, os senadores do Paraná exigiram tratamento isonômico. E o Senado aprovou, nesta quarta-feira (19) o congelamento de uma dívida do velho e bom Banestado. Coisa de R$ 600 milhões.

Com mais essa decisão, o governador paranaense Roberto Requião (PMDB) deixará de repassar ao Tesouro algo como R$ 50 milhões mensais. Dessa vez, além dos protestos de Jucá, foram ignoradas as ponderações de Aloizio Mercadante (PT-SP), presidente da comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

Na mesma terça-feira em que ajudou a livrar Rondônia da encrenca do Beron, o DEM empurrou goela abaixo do governo a aprovação de um aval da União para um empréstimo de US$ 176 milhões junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Destina-se à modernização e ampliação do sistema de transportes coletivos do Distrito Federal, governado pelo ´demo´ José Roberto Arruda.

O mesmo Arruda a quem Lula, em visita sigilosa ocorrida no dia da votação da CPMF, pediu ajuda para amolecer o fechamento de questão do DEM contra o imposto do cheque. O presidente rogou e não obteve auxílio.

Na esteira do DEM, também o PSDB exige de Lula o cumprimento das promessas feitas à governadora tucana do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius. Na vã tentativa de amaciar as resistências do tucanato à CPMF, o ministério da Fazenda assumira o compromisso de avalizar uma operação de empréstimo internacional do governo gaúcho.

Destina-se ao pagamento da dívida do Estado com a União, de cerca de 32 bilhões. Equivale a três vezes o orçamento anual do erário gaúcho. A operação obteve o apoio de toda a bancada do Estado, inclusive de Pedro Simon (PMDB), que, sob protestos do líder tucano Arthur Virgílio, tentou, na madrugada em que a CPMF foi enterrada, adiar a votação.

Simon queria que os senadores se auto-concedessem um tempo de 12 horas para analisar uma carta assinada por dois ministros e endossada por Lula. No texto, o governo comprometia-se a aplicar na saúde toda a arrecadação do imposto do cheque. Junto com os demais opositores da CPMF, o PSDB deu de ombros para o documento. Mas não abre mão do cumprimento da promessa feita a Yeda Crusius.

Como se fosse pouco, Lula ainda enfrenta a cobrança dos peemedebistas. Embora três dos 20 senadores da legenda tenham votado contra a CPMF -Jarbas Vanconcelos (PE), Mão Santa (PI) e Geraldo Mesquita (AC)- o PMDB exige que Lula lhe devolva o ministério das Minas e Energia. Quer acomodar na cadeira o senador Edison Lobão (MA), apadrinhado de José Sarney (AP).

Lula empurrou a resolução da encrenca para o início de 2008. Mas só vai se livrar do problema no dia em que ceder. A pasta exigida pelo PMDB não é café pequeno. Longe disso. Trata-se de uma das jóias da Esplanada. Traz enganchada ao seu organograma a Petrobras e a Eletrobrás. Sob o guarda-chuva desta última, estão acomodadas Furnas, Chesf, Eletronorte e Eletrosul. Ou seja, cargos e verbas em profusão.

  

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