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Bolsas asiáticas recuam em novo dia de perdas; Xangai cai 7,19%
28/01/2008 - Folha Online

As Bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta segunda-feira, entrando em mais uma semana de perdas causadas pelo temor de que a economia dos EUA (um dos principais destinos das exportações da região) caia em recessão.

O índice geral da Bolsa de Xangai fechou em baixa de 7,19%, com 4.419,29 pontos --menor resultado em seis meses. Em Shenzhen, o índice geral caiu 6,45%, para 16.177,83 pontos.

A Bolsa de Hong Kong fechou o pregão em queda, depois que o índice Hang Seng caiu 4,25%, para 24.053,61 pontos. O índice Nikkei 225, da Bolsa de Tóquio fechou hoje em baixa de 3,97%, com 13.087,91 pontos; já o Topix, que reúne todos os ativos da primeira seção, perdeu 3,84%, indo para 1.293,03 pontos.


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O índice Kospi da Bolsa de Seul caiu 3,85%, para 1.627,19 pontos; já o índice de valores tecnológicos Kosdaq caiu para 634,52 pontos. A Bolsa de Mumbai (�ndia) caiu 3,5%.

Nos últimos dias as Bolsas mundiais têm fechado em queda com o temor de que a economia americana entre em recessão (uma seqüência de dois trimestres com desempenho negativo). No terceiro trimestre do ano passado, a economia dos EUA teve expansão de 4,9%, mas para o quarto trimestre a expectativa é de um crescimento de 1%. Para o primeiro trimestre deste ano, analistas prevêem já o primeiro resultado negativo para o PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA.

¨Há muita incerteza no mercado: incerteza sobre a economia dos EUA e incerteza sobre a economia da China¨, disse à agência de notícias Associated Press (AP) o analista Rob Hart, do Morgan Stanley em Hong Kong.

Tanto na �sia como na Europa, os índices das principais Bolsas foram afetadas pelo risco de uma crise econômica nos EUA. O Federal Reserve (Fed, o BC americano), em uma medida extraordinária, cortou sua taxa de juros em 0,75 ponto percentual, para 3,5%, antecipando-se à reunião regular do banco, que deve ocorrer entre amanhã e quarta-feira.

Na semana passa também o governo americano e o Congresso chegaram a um acordo preliminar sobre o plano de alívio fiscal para estimular a economia. O acordo deve incluir restituições entre US$ 300 e US$ 1.200 e cortes de impostos. O objetivo é que a economia reverta o atual ritmo de desaceleração e o consumo das pessoas, principal pilar da economia dos EUA, volte a crescer.

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