Os dados são oficiais. Constam do Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira). Trata-se de um banco de dados que armazena todas as despesas feitas por órgãos da União.
Habitação: gerido pela pasta das Cidades, o FNHIS (Fundo Nacional de Habitação de Interesse Popular) foi brindado, em 2008, com R$ 493 milhões do PAC. Desse total, foram empenhados R$ 126 milhões. Mas, de novo, nada foi pago;
Dnit (Departamento de Infra-Estrutura de Transportes): pende do organograma da pasta dos Transportes. Cuida das rodovias federais. Gere R$ 7,8 bilhões do PAC. Empenhou R$ 1,5 bilhão. Gastou R$ 68 milhões;
No mais, nenhum outro órgão gastou coisa nenhuma. Deve-se a constatação à senadora Kátia Abreu (DEM-TO). Munida da senha de acesso ao Siafi a que tem direito como congressista, ela decidiu acompanhar com lupa a execução financeira do PAC.
Já havia feito um primeiro levantamento em meados do mês passado. Àquela altura, as notas de empenho do PAC equivaliam a 7,35% do total do orçamento do programa para 2008. Os pagamentos não passavam de vexatórios 0,07%.