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Morales cancelou ato com presidentes para evitar ¨provocação¨
06/08/2008 - Folha Online com agências EFE e France Presse

O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse que decidiu suspender o ato previsto para ontem com seus colegas da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, e Venezuela, Hugo Chávez, para não cair nas ¨provocações¨ dos opositores da cidade de Tarija.

Cinco dias antes da realização de um referendo revogatório na Bolívia -- que vai decidir os mandatos do presidente Evo Morales, de seu vice e de oito governadores --, o encontro entre os presidentes foi suspenso devido a protestos antigovernamentais.

Morales afirmou ainda que seguirá o conselho do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, de permanecer junto ao seu povo, mas também ter ¨paciência e paciência¨ nos momentos de conflito.


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Em discurso realizado em Villa Montes, no sudeste do país, o presidente boliviano lamentou o cancelamento do ato programado em Tarija e disse que os grupos opositores do país ¨se reduzem cada vez mais, mas são mais radicais¨.

Habitantes de Tarija entraram em choque hoje com a polícia no aeroporto da cidade para protestar contra a chegada de Morales, horas antes de seu encontro com Cristina e Chávez.

Em meio ao clima de instabilidade política, também nesta terça, confrontos entre policiais e mineiros estatais, em uma comarca andina 200 km ao sudeste de La Paz, já deixaram dois mortos e ao menos 32 feridos.

Morales assistiu hoje a um ato no qual a estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) assinou um contrato com a empresa Tecna y Asociados para que realize os estudos de engenharia de uma usina petrolífera no sul do país.

A usina servirá para separar os componentes líquidos do gás natural exportado para o Brasil e para a Argentina. Segundo Morales, a presidente da Argentina ¨regarantiria¨ hoje à Bolívia um empréstimo de US$ 450 milhões destinado à construção dessa usina.

Já Chávez, disse Morales, anunciaria um projeto para a instalação de uma usina petroquímica, embora não tenha dado detalhes do mesmo, e outro relacionado a imóveis conhecido como ¨petrocasas¨ que será financiado com recursos petrolíferos.

Morales afirmou que depois do próximo domingo, quando espera ser ratificado no referendo que será realizado no país, voltará a convidar Cristina para visitar o país e não descartou escolher Villa Montes como sede da reunião.

Chávez

Chávez acusou os Estados Unidos de promoverem ações desestabilizadoras na Bolívia antes do referendo de domingo. ¨Acusamos diretamente o império dos Estados Unidos, que faz todo o possível para evitar nossa união¨, afirmou o dirigente venezuelano, atribuindo as supostas ações desestabilizadoras ¨ao desespero imperial¨ do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.

¨Isso nos mostra que o império americano não pode ser subestimado¨, insistiu, acrescentando, em uma alusão ao referendo no país andino, que ¨os fatos de violência indicam que (os opositores) não estão dispostos a aceitar resultados democráticos¨.

¨As ameaças contra a Bolívia são ameaças contra toda a região, mas em especial para Argentina e Brasil, que recebem o gás boliviano¨, alertou Chávez.

Reynaldo Bayard, líder civil de Tarija, a região mais rica em gás da Bolívia, rejeitou a visita de ambos os presidentes, acusando-os de ¨fazer campanha proselitista¨ a favor de Morales, antes do referendo.

O chanceler argentino, Jorge Taiana, afirmou que a gestão de Cristina Kirchner ¨apóia a institucionalidade da Bolívia e o governo constitucional de Evo Morales¨, além do avanço no projeto de transformação da Bolívia, com o qual disse se sentir ¨muito comprometido¨.

Cristina

Já a presidente argentina expressou ¨preocupação¨ com os incidentes registrados na Bolívia. Em uma breve apareição diante da imprensa, Cristina explicou que decidiu cancelar a visita a pedido do chanceler boliviano, David Choquehuanca, para evitar ¨episódios de violência ou que fosse alvo de situações provocadas¨.

A presidente manifestou sua ¨preocupação¨ pela situação vivida na Bolívia e disse confiar na pronta ¨normalização¨ do país.

No domingo, mais de 4 milhões de bolivianos estão convocados às urnas para ratificar ou revogar os mandatos de Morales, de seu vice-presidente, Álvaro García Linera, e de oito dos nove governadores do país, seis deles opositores ao presidente.

Enquanto o conflito se intensificava, uma multidão se posicionou no aeroporto de Tarija em rejeição à anunciada presença de Morales e tentou invadir a pista, mas foi dispersada pela polícia com gás lacrimogêneo. Tarija é um dos departamentos controlados pela oposição e implicados em processo autonomista.

¨Vou me comunicar com Evo Morales¨ para ter ¨maior conhecimento da situação¨, acrescentou Cristina, que expressou seu ¨apoio mais enfático a respeito das instituições democráticas na irmã República da Bolívia¨.

¨Devemos estar comprometidos com as instituições democráticas¨, insistiu, após lembrar que Morales foi eleito democraticamente e se submete à vontade popular em um referendo.

O governante disse que sempre houve um compromisso do Mercosul em ¨preservar a integridade territorial dos países da América do Sul¨ e que o apoio à Bolívia ¨se dá pela vontade e expressão clara que os presidentes (do bloco) tiveram a este respeito¨.

Ela destacou a presença de observadores internacionais enviados por todos os países da região à Bolívia ¨para garantir a transparência do referendo¨. ¨Nós e o Mercosul os enviamos para garantir que o processo seja institucional¨, disse.

Por outro lado, considerou que com certeza, ¨caso sejam afetadas as instituições democráticas, é só afetada a estabilidade da Bolívia, mas de toda a região¨.

A presidente explicou que ¨certamente, terá oportunidade de poder viajar novamente¨ à Bolívia para assinar um convênio ¨muito importante para a Bolívia, a Argentina e para a equação energética em toda a região¨.

  

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