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Especialistas dizem que invasão pode ser mortífera para o Exército de Israel
04/01/2009 - Ron Bousso - France Presse

A ofensiva terrestre lançada na noite de ontem à Gaza por Israel na faixa de Gaza deverá encontrar uma forte resistência do Hamas, que poderá recorrer a táticas de guerrilha e se confirmar muito cara, em termos de vidas humanas para os protagonistas, afirmam especialistas.

Em oito dias de bombardeios do território palestino, o Exército deu um forte golpe nos dirigentes do movimento islâmico assim como em sua capacidade militar. Desde 27 de dezembro, mais de 420 palestinos morreram em ataques aéreos e marítimos que causaram também muita destruição, sendo que cerca de cem são civis, segundo estimativa da ONU (Organização das Nações Unidas). O governo de Israel diz que a ofensiva é uma resposta à violação -- e lançamento de foguetes -- do Hamas da trégua de seis meses assinada com Israel e que acabou oficialmente no último dia 19.

Desde o início dos bombardeios israelenses, o Hamas intensificou o lançamento de foguetes sobre o sul de Israel, em ataques que mataram quatro pessoas.


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Daí o consenso, entre o estado-maior israelense e entre numerosos ¨experts¨, sobre a necessidade de uma operação terrestre para atingir o objetivo oficial da operação: o fim dos lançamentos de foguetes.

Mas os mesmos chefes militares e ¨experts¨ concordam também com o fato de que uma mobilização de tropas em terra em Gaza, em zonas urbanas totalmente controladas pelo Hamas, se traduziria por um aumento nítido do número de vítimas.

¨Dezenas de militares israelenses poderiam ser mortos numa operação terrestre. O número de mortos do lado palestino poderia ser três a quatro vezes mais elevado¨, estima Efraim Inbar, diretor do Centre Begin-Sadate da Universidade Bar Ilan.

O desafio que o Exército israelense deve enfrentar em Gaza é similar ao que teve em 2006, na sua guerra contra o movimento xiita do Hizbollah no Líbano -- e que terminou fracasso.

¨Uma das lições de 2006 é que a força aérea não pode fazer o trabalho sozinha¨, declarou Shabtai Shavit, ex-chefe do Mossad, o serviço secreto israelense.

Israel agrupou durante a semana tanques e soldados ao longo dos 60 quilômetros de fronteira com a faixa de Gaza e convocou milhares de reservistas.

Yuval Diskin, chefe do Shin Beth, o serviço de segurança interna, advertiu que o exército iria a Gaza mesmo diante de mísseis antitanques, campos minados, emboscadas, e posições fortificadas.

Israel estima que o Hamas tenha 8.000 combatentes muito treinados -- o que tornaria ainda mais difícil a missão do Exército israelense. Ir a campo, explica Inbar, significa se expor em bairros e campos de refugiados densamente povoados, onde milhares de civis arriscam-se também a ficar no meio dos combates.

¨Israel não tem outra escolha senão utilizar as tropas em terra¨, considera Inbar. ¨Não é necessariamente uma invasão de grande amplidão. Talvez, apenas, unidades especiais ou incursões localizadas. Mas o Exército deve pôr os pés em terra¨.

¨Os combates em zonas urbanas são muito mais complexos e é preciso esperar revezes¨, prosseguiu ele.

A última grande ofensiva israelense contra a faixa de Gaza, lançada após o sequestro do soldado israelense Gilad Shalit por um comando palestino, durou vários meses e resultou na morte de mais de 400 palestinos e de três militares israelenses.

Desta vez, o número poderia ser muito mais elevado, advertiu o general da reserva Yaacov Amidror.

¨O Exército vai em campo com uma força muito maior¨, disse ele. ¨O preço será pago pela população de Gaza porque Israel está preparado para uma guerra contra uma força potente, equipada com armas sofisticadas e solidamente entrincheirada¨.

  

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