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Funcionárias públicas denunciam diretor de hospital
08/03/2009 - Jornal "A Gazeta"

Três funcionárias concursadas do Hospital Regional de Cáceres denunciam o diretor José Esteves de Souza Junior de praticar assédio moral. Gisele Geraldine Barros de Carvalho, 32, Elisangela Alves Pedroso da Cunha e Célia Cristina de Campos Carvalho, ambas de 35 anos, revelam que a perseguição pessoal começou após acontecerem algumas divergências de opiniões no ambiente profissional, em 2003, logo que Esteves assumiu o cargo de indicação política. Elas dizem que outros funcionários de carreira sofrem calados com medo de denunciar.

Já faz 2 anos que Gisele, que trabalha no setor de faturamento, representou contra o chefe no Ministério Público Estadual (MPE) e abriu processo administrativo na Secretaria de Estado de Saúde (SES), o que, segundo ela, agravou as situações de humilhação e maus-tratos. "Ele tem atitude truculenta, agressiva, faz brincadeiras degradantes na frente dos outros e não aceita opinião de ninguém, tanto que cada vez que termina uma frase, que geralmente é uma ordem, já diz ponto".

A divulgação de algumas denúncias a respeito não só da conduta do diretor, mas de que há precariedade no atendimento do hospital, teria servido como potencializador. O problema gerou vários reflexos à saúde dela, como um quadro sério de hipertensão, depressão, insônia e até problema cardíaco. Os mesmos sintomas está sentindo Elisangela, que só teve coragem de denunciar ao MPE a situação em fevereiro deste ano. Ela era coordenadora do setor de recursos humanos quando teve um atrito com Esteves. "Não concordava com os métodos deles na administração e pedi para exercer outra função, mais isso irritou ele".


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Elisangela já foi mudada de setor sem justificativa inúmeras vezes, inclusive durante a gravidez, quando teve que permanecer no setor de raio-X, local contra-indicado às gestantes.

Célia alega que mesmo sendo concursada para o cargo de assistente administrativa, não rejeitou a decisão de exercer a função de telefonista. "Além das outras questões, ele (Esteves) teve a coragem de me denunciar à secretaria por insubordinação porque redigi um documento dizendo a minha ex-chefe de setor que não concordava com a maneira dela me tratar".

Médico alega que está sendo perseguido politicamente

O diretor do Hospital Regional de Cáceres, José Esteves de Souza Júnior, nega a prática do assédio moral. Afirma que trata-se de uma "farsa orquestrada" pelas denunciantes com motivações de fundo político. Não nega que é "linha dura", tem um estilo de trabalhar em que ouve, discute e cobra resultados. "Elas querem me destruir, nada que estão falando tem comprovação, na verdade, todas são funcionárias problemáticas".

O advogado do diretor, Diego Jesus Aparecido Ribeiro, em nota encaminhada à redação, afirma que as denúncias feitas pelas servidoras é devido ao fato de Gisele responder na Secretaria de Estado de Saúde (SES) a um procedimento administrativo "pela prática de atos incompatíveis com o funcionalismo público. Necessário ressaltar que tal procedimento iniciou-se devido a determinação do Dr. José Esteves de Souza Júnior".

Segundo a nota, como forma de retaliação, há 2 anos, um semanário de Cáceres começou a ser utilizado para agredir o diretor do hospital. A defesa de Júnior recorreu e a Justiça determinou no dia 3 de março que o semanário Cacerense não pode mais publicar matérias que "atinjam a honra do médico". O advogado afirma ainda que foi realizada uma auditoria no hospital, em janeiro, e nenhuma irregularidade foi encontrada.

A assessoria de imprensa da SES informou que foram instaurados processos administrativos na Auditoria do Sistema Único de Saúde (SUS) e nas comissões processante e de ética, para investigar denúncias de ambos os lados, para depois tomar providência.

  

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