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Base governista manobra e consegue adiar instalação da CPI da Petrobras
02/06/2009 - Gabriela Guerreiro - Folha Online

A base aliada do governo adiou nesta terça-feira a instalação da CPI da Petrobras no Senado. O senador Paulo Duque (PMDB-RJ), o mais velho dos integrantes da comissão, abriu e encerrou os trabalhos da CPI sem instalar oficialmente os trabalhos de investigação.

Oficialmente, Duque disse que suspendeu os trabalhos porque não havia quorum em plenário pouco depois das 14 horas -- horário previsto para a instalação da CPI.

Minutos depois, porém, senadores da oposição chegaram à CPI para a abertura dos trabalhos. A oposição ficou surpresa com a postura de Duque. Líderes do DEM e PSDB acusaram o senador de agir a mando de líderes governistas para impedir a instalação da CPI -- uma vez que não há acordo dentro da base aliada para a escolha do presidente e do relator da comissão.


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"Pode ser o fato de que não houve entendimento, por isso estão ganhando tempo", disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), afirmou que a oposição vai reagir contra a postura dos governistas no plenário da Casa obstruindo as votações. "Há uma briga interna entre eles. O fato é que o dever básico de instalar a CPI não foi cumprido. A desfaçatez não tem limites, vamos reagir no plenário", afirmou.

Enquanto a oposição compareceu em peso para a instalação da CPI, nenhum líder governista apareceu na comissão. Duque foi o único representante da base aliada a estar presente no momento da abertura dos trabalhos da comissão.

Pelo regimento do Senado, o senador mais idoso entre os integrantes da comissão tem a prerrogativa de presidir a primeira reunião da CPI. Como Duque é o mais velho na CPI da Petrobras, o senador vai ocupar a presidência da comissão até que um parlamentar seja eleito para o cargo.

O regimento também faculta ao presidente de uma comissão esperar meia hora para alcançar o quorum mínimo para a abertura dos trabalhos. Duque esperou apenas 15 minutos. Ele disse que decidiu suspender a instalação da CPI depois de esperar pela chegada dos colegas.

Impasse

A base aliada governista ainda não conseguiu chegar a um consenso sobre os nomes que serão indicados para a presidência e a relatoria da CPI da Petrobras. Desde a noite desta segunda-feira, líderes governistas mantêm conversas para definir os parlamentares que vão estar no comando das investigações.

O Palácio do Planalto entrou em campo para intermediar as negociações dos aliados, uma vez que os líderes Aloizio Mercadante (PT-SP) e Renan Calheiros (PMDB-AL) não chegaram a um consenso sobre os escolhidos.

Renan defende que o senador Romero Jucá (PMDB-RR) fique com a relatoria da CPI, mas vem sendo pressionado por integrantes do PMDB para que o partido também tenha em suas mãos a presidência da comissão --por ser a bancada com o maior número de parlamentares na Casa. O PT, por sua vez, tenta emplacar a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) ou o senador João Pedro (PT-AM) na relatoria da comissão. Mercadante chegou a ser cotado para presidir a CPI, mas acabou vetado por setores do PMDB.

Em meio ao impasse, o ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) entrou em campo para evitar que as rusgas entre Renan e Mercadante tragam consequências à unidade dos governistas na CPI. A oposição promete endurecer o tom das investigações depois que foi excluída do comando da comissão.

O DEM lançou o nome do senador Antônio Carlos Magalhães Júnior (BA) para presidir a CPI. Com o perfil tranquilo, o parlamentar seria uma alternativa para convencer os governistas a dividirem o controle da comissão. Os governistas chegaram a admitir a hipótese de ceder a presidência da CPI ao democrata diante da falta de acordo dentro da base, mas foram pressionados pelo Planalto a não abrir mão dos cargos.

  

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