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Anistia diz que nova condenação de Nobel da Paz em Mianmar é "vergonhosa"
11/08/2009 - Folha Online com Agência EFE

A Anistia Internacional (AI) classificou como "vergonhosa" nova condenação imposta à Nobel da Paz e líder da oposição pró-democracia em Mianmar (antiga Birmânia), Aung San Suu Kyi, 64, condenada nesta terça-feira pela Junta Militar que governa o país a três anos de prisão e trabalhos forçados por ter violado os termos da prisão domiciliar --depois, a pena foi reduzida para novos 18 meses em prisão domiciliar.

Suu Kyi passou 14 dos últimos 20 anos presa e, com a nova condenação, está impedida de participar nas eleições nacionais que a Junta Militar promete realizar em 2010.

"Sua prisão, o julgamento e agora esta sentença condenatória são apenas uma farsa jurídica e política", afirmou a secretária-geral da AI, Irene Khan. Em nota, ela disse que a redução da pena de Suu Kyi foi uma tentativa do regime militar de passar uma imagem de "indulgência" à comunidade internacional e pediu que a tentativa seja rechaçada. "A única solução aceitável é sua libertação imediata e incondicional", disse.


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No anúncio da sentença, nesta terça-feira, o ministro do Interior do país, general Maung Oo, disse que a pena de Suu Kyi foi reduzida com o objetivo de manter a "paz e a estabilidade" e por ela ser filha do general Aung San, o herói da independência do país, que foi assassinado em 1947.

Com um tradicional vestido birmanês de cor rosa e cinza, Suu Kyi, que permaneceu por todo o tempo com um semblante sério perante os juízes, conforme diplomatas presentes na sala, se despediu do tribunal com um "obrigada pelo veredicto".

No comunicado, a AI lembrou que, em Mianmar, há 2.150 presos políticos e que a condenação contra a Nobel da Paz, em 1991, foi ditada "em um contexto no qual as Forças Armadas cometem continuamente violações de direitos humanos contra civis pertencentes a minorias étnicas".

Segundo a AI, no início de junho passado, o Exército lançou ataques e capturou civis da etnia karen para submetê-los a trabalhos forçados no estado de Kayin, o que fez com que mais de 3.500 pessoas fugissem para a vizinha Tailândia.

Condenação

O julgamento de Suu Kyi, tachado de "farsa" pelo secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, e por outros líderes mundiais, foi dominado pela obscuridade própria do regime militar e pelas dificuldades que os juízes colocaram para os advogados de defesa. Cedendo às pressões internacionais, por fim, a Junta Militar decidiu permitir acesso de diplomatas às audiências, realizadas em uma penitenciária.

Suu Kyi foi presa no último dia 14 de maio, ao lado de duas empregadas, depois de ter recebido, por dois dias, o americano John William Yettaw, 53, que chegou à casa depois de atravessar a nado o lago Inye, em Yangun, a despeito da vigilância dos policiais que guardavam a prisão domiciliar.

Diante do juiz, Yettaw disse que, durante um sonho, teve uma visão de que a ativista ia ser assassinada. Ele disse que foi à casa para adverti-la sobre o perigo. Yettaw tem epilepsia e outros problemas de saúde e, durante o processo, foi internado várias vezes para receber tratamento para diabetes e insuficiência cardíaca.

Nesta segunda-feira (10), ele teve alta depois de passar uma semana internado.

O americano foi condenado a sete anos de prisão e trabalhos forçados por ter infringido as leis de segurança; mais três anos por ter violado leis de imigração; e um ano por ter nadado ilegalmente em um lago municipal de Yangun.

Mãe e filha que trabalham para Suu Kyi receberam a mesma pena da opositora, ou seja, 18 meses de prisão domiciliar.

  

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