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DE ÚLTIMA!

Chefe de gabinete da Receita confirma declaração de Lina
13/08/2009 - Folha Online

A chefe de gabinete do secretário da Receita Federal, Iraneth Dias Weiler, corroborou detalhes das declarações que a ex-secretária Lina Maria Vieira faz sobre encontro que teria tido com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), informa reportagem de Leonardo Souza e Andreza Matais, publicada nesta quinta-feira pela Folha de S.Paulo.

Em entrevista à Folha no domingo, Lina disse que, no final do ano passado, foi chamada para uma reunião reservada com Dilma no Planalto. No encontro, segundo Lina, a ministra pediu para acelerar a auditoria que, por decisão da Justiça, o fisco faz nas empresas da família de José Sarney (PMDB-AP), dirigidas pelo filho mais velho do senador, Fernando.

Nesta semana, várias vezes, Dilma afirmou que jamais esteve a sós com Lina, que não houve reunião no Planalto e que não fez pedido nenhum. Depois, desafiou a ex-secretária a provar o que havia afirmado.


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Funcionária de carreira da Receita, Iraneth confirmou que Erenice Guerra, secretária-executiva da Casa Civil, foi ao gabinete de Lina no final do ano passado. "Ela entrou pela porta do corredor, não passou pelas secretárias. Não foi uma coisa que constava da agenda."

Segundo Iraneth, Lina falou com ela sobre o convite do Planalto logo após a visita de Erenice e disse "que teria um encontro reservado no Planalto".

Lina foi demitida em 9 de julho. A Folha apurou que a recusa dela a atender pedidos de políticos contribuiu para a sua queda.

Planalto tem como esclarecer o caso

Não há lei que o obrigue, mas o Planalto tem meios para esclarecer se houve o encontro entre a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e a ex-secretária da Receita Lina Vieira.

Lina diz ter se encontrado com Dilma no gabinete da ministra no Planalto. O edifício está fechado para reformas, mas enquanto funcionou, inclusive em dezembro passado, o prédio tinha câmeras instaladas em todos os andares e próximas aos elevadores. As imagens são guardadas pelo Gabinete de Segurança Institucional.

Exceto os automóveis com placas de bronze (do presidente e de ministros, por exemplo), todos os outros que entram na garagem do Planalto são anotados em uma planilha. Até um carro que entrasse pela garagem do subsolo teria sua placa registrada.

Dilma mantém uma agenda de atividades e reuniões. É raro alguém chegar ao Planalto sem ter marcado previamente, subir pelo elevador e entrar no gabinete da Casa Civil antes de ser anunciado por uma secretária. O visitante só passa à sala após ter seu nome registrado.

Esses registros estão em poder do Planalto. A Folha fez dois requerimentos de acesso aos dados nesta semana. O GSI negou-se a fornecer a lista das placas dos automóveis que estiveram no Planalto em dezembro passado.

No caso da agenda, a Folha quis saber se encontros fora da lista divulgada no site da Casa Civil ficam registrados em alguma outra planilha. O Planalto disse que a agenda cumprida da ministra é a mesma que está na internet.

Apesar da afirmativa do governo, em junho de 2008, no auge da polêmica sobre a venda da Varig, Dilma admitiu somente após pressão da imprensa que o advogado Roberto Teixeira havia sido recebido pelo menos duas vezes na Casa Civil em encontros que não constavam da agenda pública.

Como não há lei nem tradição de esclarecer as agendas, inexiste no governo uma cultura de transparência. Os controles também são frouxos. Em muitos prédios públicos uma pessoa vestindo terno e gravata quase sempre passa pela portaria.

Nos EUA, não há uma lei que obrigue o presidente e seus assessores a divulgar suas agendas diárias. A publicação ocorre por tradição. Mas lá, como aqui, reuniões reservadas também escapam do público. A diferença fundamental é que os registros ficam todos guardados. Quando termina o governo, tudo começa a ser divulgado.

  

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