Há, claro, explicações mais ou menos ricas para abdicar, como se nota na oração (que nesse exemplo não tem nada a ver com prece) abaixo: "Abdicou do Legislativo porque ficaria sob holofotes e há coisas e ! mais coisas que funcionam melhor realizadas nas sombras".
A análise dessa frase pode ser feita pelos 242 jornalistas que cobrem o Congresso Nacional e, certamente, haveriam de cobri-lo de perguntas - como não ocorreu na sabatina, mas ainda está em tempo.
Como se vê, carÃssimo ex-Suplente de Senador, mesmo os não ratos, aqueles que não têm a improbidade como profissão, contam com uma inesgotável multiplicidade de entidades para manifestar suas desconfianças.
Agradecendo porque sua renúncia, abdicação, fuga, enfim, seu desaparecimento daqui foi uma grande ajuda para melhorar a desgastada imagem do Senado (que está sob luzes na mesma proporção em que o DNIT permanece sob trevas), despeço-me,
Respeitosamente,
Senador Demóstenes Torres
Resposta de Pagot
BrasÃlia, 21 de setembro de 2009.
Ao Senhor
Sen. Demóstenes Torres
Senado Federal
Praça dos Três Poderes, Ala Senador Filinto Müller, gab. 10
CEP: 70.165.900 – BrasÃlia/DF
Senhor Senador,
Os gramáticos brasileiros são unânimes em reconhecer a complexidade de nosso idioma e muitos se detiveram em preciosas análises, transformadas em livros didáticos que foram adotados nas escolas e universidades espalhadas por todo o paÃs. Certamente o processo histórico da colonização portuguesa explica a riqueza de nosso idioma – cerca de 390 mil palavras, no Vocabulário Ortográfico da LÃngua Portuguesa (VOLP). Mas há consenso quanto ao significado destas, como se pode verificar na pouca ou quase nenhuma variação nas diversas edições dos dicionários de sinônimos publicados no Brasil, nas quais se constatam explicações mais ou menos ricas para o mesmo vocábulo.