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Após confrontos, PM procura corpos em morro na zona norte do Rio
18/10/2009
- Folha Online
A PM (Polícia Militar) faz uma operação na tarde deste domingo no morro São João, na zona norte do Rio, atrás de traficantes que teriam morrido no confronto de ontem (17). O Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais, da PM), Companhia de Cães Farejadores e policiais militares do 3º Batalhão do Méier, participam das buscas.
De acordo com o Major Oderlei Santos Alves, da PM, o Serviço de Inteligência da Polícia recebeu informações de moradores que haviam corpos de supostos traficantes no morro. Segundo o militar, a polícia continua com o cerco nos morros São João, dos Macacos, Quieto e Matriz.
Policiais do Bope ocuparam o morro do Jacarezinho na manhã de hoje nas buscas pelos envolvidos no confronto no morro dos Macacos. Duas pessoas morreram no tiroteio com a polícia. Foram apreendidas duas pistolas e 300 kg de maconha. Quatro homens que estavam em um carro roubado foram detidos na avenida Marechal Rondon.
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Hoje, durante uma coletiva de imprensa, o secretário de Segurança José Beltrame, disse que os criminosos invadiram aos poucos o morro dos Macacos e entraram a pé, para não chamar a atenção.
A onda de violência na zona norte do Rio começou na madrugada de sábado, quando criminosos se aliaram a criminosos do morro São João e tentaram invadir o morro dos Macacos em disputa pelos pontos de venda de drogas. O morro São João é controlado pela facção criminosa CV (Comando Vermelho), enquanto o morro dos Macacos, pela ADA (Amigos dos Amigos). Segundo o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, a polícia sabia da invasão planejada pelos traficantes.
Ao longo do sábado, os tiroteios deixaram 12 mortos -- entre eles dois PMs que estavam no helicóptero abatido, oito feridos e 12 veículos queimados. Desde então, mais de 3.000 policiais militares e civis reforçam a segurança na região.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, conversou com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e ofereceu a ajuda da Força Nacional para controlar a ação dos traficantes, mas, segundo o ministro, o governador recusou a ajuda.
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