Estratégia para manter Battisti no país prevê entrevistas de Lula 11/01/2010
- Folha Online
A equipe dedicada a estudar a tese jurídica que deverá fundamentar a manutenção do terrorista Cesare Battisti no Brasil, como deseja o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, começa o ano com o entendimento de que o argumento mais aplicável ao caso está no temor de perseguição política, informa reportagem de Andréa Michael, publicada nesta segunda-feira pela Folha de S.Paulo.
O entendimento é o mesmo usado para o pedido de refúgio rechaçado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e que fatalmente reabriria uma crise diplomática com a Itália.
Segundo a reportagem, o pacote de medidas prevê ações para amenizar tais efeitos: um forte trabalho da diplomacia, que nem começou; e entrevistas nas quais Lula atribuiria a manutenção de Battisti no Brasil a "razões humanitárias".
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No final do ano, o STF decidiu pela extradição de Battisti e firmou o entendimento de que a decisão final é prerrogativa do presidente.