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DE ÚLTIMA!

Desempenho em empresas de senador alçou Pagot
17/07/2011 - Rodrigo Vargas - Agência Folha

De militar da Marinha a líder empresarial no oeste do Paraná. De alto executivo de um conglomerado à cadeira de secretário de Estado em Mato Grosso. Do quase anonimato nacional ao cargo de diretor de um órgão com orçamento bilionário no Ministério dos Transportes.

A trajetória percorrida pelo economista Luiz Antônio Pagot, 58, diretor que pode ser afastado do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), revela, nos últimos 36 anos, um homem habituado a reviravoltas. A maioria delas, em estreita sintonia com a família Maggi.

Nesta semana, Pagot se tornou o centro das atenções no cenário político ao prestar depoimentos no Senado e na Câmara sobre as suspeitas de desvio de verbas e cobrança de propinas na pasta dos Transportes. Ele negou haver irregularidades no Dnit.


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Frequentemente descrito como mero ajudante de ordens do senador Blairo Maggi (PR-MT), Pagot é apontado por inimigos e aliados como um homem de personalidade forte, com ascendência sobre o padrinho político.

Gaúcho de Veranópolis, Pagot chegou ao Grupo André Maggi como consultor, em 1993. Em 1995, assumiu o cargo de diretor-superintendente na Hermasa Navegação da Amazônia, o ambicioso projeto de uma hidrovia particular entre Porto Velho (RO) e Itacoatiara (AM).

A relação entre as famílias Maggi e Pagot, porém, remonta à década de 1960, quando ambas eram importantes forças políticas no recém-criado município de São Miguel do Iguaçu (PR).

Ferdinando, pai de Pagot, foi prefeito. André Maggi chegou à presidência da Câmara Municipal. Eram aliados e amigos.

Fonte próxima a ambos disse à Folha que o pai de Blairo tinha "profunda admiração" por Pagot, a ponto de "nomeá-lo" informalmente como "tutor" do filho em sua incipiente carreira política.

MARINHA

Vinte anos antes, em 1975, Pagot iniciara sua carreira na Marinha. Até 1983, quando se desligou como oficial de operações, trabalhou no Cenimar (Centro de Informação da Marinha) e participou da última comissão que reviu os limites territoriais do Brasil.

Na década de 1980, atuou como empresário do setor de alimentos, foi consultor do Sebrae e assumiu a presidência da Coordenadoria das Associações Comerciais e Industriais do Oeste do Paraná.

Com a eleição do líder ruralista Jonas Pinheiro para o Senado, em 1994, Pagot passou no ano seguinte a acumular a direção da Hermasa e um cargo de secretário parlamentar em Brasília. Blairo era o suplente e assumiu o cargo por quatro meses.

Por conta da jornada simultânea, que durou até 2002, Pagot é réu em uma ação na qual a Procuradoria pede a devolução de R$ 430 mil em salários recebidos do Senado no período.

O Ministério Público Federal pede a devolução do valor corrigido. Ele nega que tenha sido funcionário-fantasma.

No Congresso, Pagot participou do lobby que levou à alteração no traçado da BR-364 em Mato Grosso. A mudança lançou a rodovia na direção de Sapezal (510 km de Cuiabá) -- cidade fundada pelos Maggi no noroeste do Estado -- e beneficiou a rota criada pela Hermasa.

Em discurso na Assembleia, Pagot disse que a alteração se deveu à sua "amizade" com o deputado federal Eliseu Resende (morto no início deste ano), à época relator de um substitutivo do Plano Viário Nacional.

Com a vitória de Blairo na eleição para o governo de Mato Grosso em 2002, Pagot foi chamado a compor a equipe de transição e deixou a Amaggi. No governo, assumiu inicialmente a pasta de Infraestrutura, mas foi depois secretário da Casa Civil e de Educação.

Ao sair em 2007 para o Dnit -- por indicação direta de Blairo ao então presidente Lula --, deixou fama de "trator". Certa vez, ao tentar definir sua relação com o padrinho, disse que atuava como "um escudeiro".

  

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