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CCJ do Senado aprova processo de cassação de Demóstenes
04/07/2012 - Gabriela Guerreiro - Folha Online

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta quarta-feira (4) por unanimidade de 22 votos o processo de cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Com a decisão, o processo segue para votação no plenário do Senado.

A comissão precisava considerá-lo legal para que os senadores analisem, em votação secreta no plenário, se Demóstenes deve perder o mandato.

Relator na comissão, o senador Pedro Taques (PDT-MT) afirmou que não houve vícios de legalidade, constitucionalidade ou juridicidade que impeçam a tramitação do processo no Senado. Cabe à CCJ apenas julgar se há irregularidades no caso, sem entrar no mérito das denúncias que ligam Demóstenes ao empresário Carlos Cachoeira.


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Em relatório de 28 páginas, Taques faz um resumo de toda a tramitação do processo de cassação de Demóstenes no Conselho de Ética do Senado, onde foi aprovado na semana passada.

Taques disse que não houve "máculas constitucionais" no processo, o que garante legalidade à aprovação do senador Humberto Costa (PT-PE) - que relatou o caso Demóstenes no Conselho de Ética. Segundo Taques, o colegiado também respeitou os princípios de ampla defesa para o ex-líder do DEM, mesmo depois que Demóstenes questionou no STF prazos e decisões tomadas pelo conselho.

O relator também afirma que Demóstenes foi "amplamente assistido" por advogado, teve acesso a todas às provas do processo e o direito a produzi-las dentro dos limites de investigação do conselho.

Taques diz, ainda, que houve correto enquadramento das denúncias contra Demóstenes como quebra de decoro parlamentar, uma vez que a Constituição prevê que deve ser cassado o senador que tiver procedimentos declarados "incompatíveis com o decoro".

Na discussão do relatório, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) disse que Demóstenes tem "duas personalidades" com a capacidade de "mentir, enganar e manipular" os seus pares. A senadora afirmou que o ex-líder do DEM faz um "teatro" para tentar convencer os senadores de que é inocente, mas sofre de uma "patologia mais complicada" do que alguém que tenta "enganar" os colegas.

Foram as críticas mais duras a Demóstenes feitas por um dos senadores desde que as denúncias contra o parlamentares vieram à tona.

"Ele conseguiu com esse teatro alguma simpatia, não sei de votos. Mas o que houve foi uma manipulação tão séria, hábil, que mostra patologia muito mais complicada do que alguém que tentava enganar", afirmou a petista.

Relator do processo contra o senador no Conselho de Ética do Senado, Humberto Costa (PT-PE) disse que o ex-líder do DEM mentiu para os seus pares e deve perder o mandato. "Os fatos são total e absolutamente cristalinos de que houve quebra do decoro e conduta absolutamente incompatível com o mandato de um senador."

O senador Magno Malta (PR-ES) afirmou que os senadores não devem "tripudiar em cima" de Demóstenes uma vez que todos já foram vítimas de ataques contra suas honras. "Quantos na vida pública não viveram a mesma coisa enquanto nossa família chorava em casa? O julgamento é político, individual, com a consciência de cada um."

DEFESA

O advogado de Demóstenes, Antônio Carlos de Almeida Castro, disse que, a pedido de Demóstenes, não vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para suspender o processo - embora considere que houve "falhas" durante sua tramitação no Senado.

O advogado pediu que os senadores levem em consideração, no momento do voto no plenário, que o Supremo pode considerar ilegais as escutas telefônicas da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que flagrou conversas de Demóstenes com Cachoeira. "Imagina a cassação e, um mês depois, o Supremo liquida com esse inquérito, diz que as provas são ilegais. É correto julgar um senador da República baseado em prova ilegal?", questionou o advogado.

  

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