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Déficit comercial com o G-7 é recorde
15/01/2013 - Jamil Chade - O Estado de São Paulo

O Brasil teve, em 2012, seu pior saldo comercial com os países ricos em mais de um quarto de século. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, além de informações de governos estrangeiros, apontam que o déficit comercial do Brasil com as potências do G-7 atingiu um recorde no ano passado, somando um buraco de cerca de US$ 14,7 bilhões.

Pela documentação do governo brasileiro, o resultado não encontra equivalente desde 1989, pelo menos. Balanças comerciais da Alemanha, Reino Unido e França apontam que o déficit não chega a esse valor desde 1987. O G-7 reúne as maiores economias industrializadas do mundo - EUA, Reino Unido, França, Canadá, Alemanha, Itália e Japão. Se politicamente o grupo perdeu força diante da emergência da China e dos demais Brics, comercialmente esses países ainda dominam cerca de 50% do comércio mundial.

Mas desde a eclosão da crise, em 2008, a relação do Brasil com essas economias sofreu importante reviravolta. Em 2007, as exportações nacionais chegaram a garantir superávit de US$ 12 bilhões apenas nesses mercados. Somando todos os países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), clube de economias ricas, o País chegou a ter em 2006 saldo positivo de US$ 22 bilhões.


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Desde então, as duas recessões que atingiram a Europa em três anos, o colapso da economia americana em 2009, o tsunami no Japão em 2011 e a era da austeridade iniciada nessas regiões impuseram cortes drásticos nas importações. Do lado brasileiro, a valorização do real e a perda de competitividade da indústria também pesou.

Com o conjunto de países ricos - o que inclui as 30 economias da OCDE -, o déficit chegou a US$ 12,9 bilhões, numa corrente de comércio de US$ 209 bilhões.

No ano, as vendas brasileiras à Europa caíram 7%, ante um aumento das exportações do bloco ao mercado nacional de 2%. O resultado foi a queda do superávit do Brasil com a região, passando de um saldo positivo de US$ 10,8 bilhões em 2007 para apenas US$ 1,1 bilhão em 2012.

Para a Alemanha, as exportações nacionais caíram 19% no ano passado, ante retração de 20% para Portugal. O saldo positivo do Brasil com a Itália, de US$ 1,2 bilhão, foi substituído por déficit de US$ 1,6 bilhão. Em 2012, as exportações ao mercado italiano recuaram 15%.

No caso da Espanha, as vendas brasileiras despencaram 21% no ano. Já as empresas espanholas, sem poder contar com o mercado doméstico, foram forçadas a olhar para os emergentes. Ao Brasil, as exportações espanholas no ano cresceram 7%. O resultado foi a neutralização do superávit brasileiro de US$ 1,6 bilhão, praticamente zerando a balança.

No Reino Unido, o próprio governo passou parte de 2012 tentando convencer empresas a reduzir sua exposição na Europa e ampliar exportações a mercados como o do Brasil. Um estudo do Royal Bank of Scotland revelou que, apesar da recessão na Europa, 70% das empresas britânicas tiveram alta em suas exportações e 90% deles previam que o aumento viria dos emergentes.

Emergentes

Segundo especialistas e os próprios dados dos governos, a crise global de fato acelerou uma tendência que começava a ganhar força antes de 2008: o papel dos emergentes nas exportações brasileiras.

Em 2003, o Brasil exportava US$ 23 bilhões aos demais emergentes. Aos ricos, chegava a US$ 42 bilhões. Ano após ano, a diferença foi reduzida. Em 2008, primeiro ano da crise, pela primeira vez o Brasil exportou mais aos emergentes: US$ 100 bilhões em produtos foram para países em desenvolvimento, ante US$ 92 bilhões aos mercados ricos.

Durante os anos da recessão mundial, a tendência se acentuou e, em 2012, as exportações aos emergentes chegaram a US$ 136 bilhões, ante apenas US$ 100 bilhões aos países ricos.


  

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