Ontem, um Projeto de Recuperação de Ãrea Degradada (PRAD) apresentado no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) a representantes de vários órgãos, mas ainda não concluÃdo, deu os contornos do que será a nova Salgadeira. Em nome da sustentabilidade, o local deixará de ser utilizado para o banho e se transformará em um espaço de contemplação. O turista não terá acesso à cachoeira.
O projeto elaborado ao custo de RS 210 mil por uma empresa privada contratada com dispensa de licitação pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) prevê que a Salgadeira será totalmente gradeada. Quadras de esportes construÃdas em áreas alagadiças serão removidas. O estacionamento para veÃculos será revitalizado.
“Nos anos 1980 [a Salgadeira] era um centro de lazer popular. A população utilizava o rio. O poder público fez construções no local e nunca encontrou o caminho e o rumo certo. Isso [ projeto] não vai funcionar porque não tem aderência, identidade, propósito e nem conceito com o localâ€
“A mudança de conceito foi radical e [o projeto] deveria ter passado por uma discussão ampla da sociedade. O que eu quero com um geoparque dentro da Salgadeira? Só porque dizem que gente de todo lugar vai ao local? O mundo somos nós. Quando isso vai ficar pronto?â€, indagou o presidente da corte.