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Dilma diz ao PT não estar acuada e pede ajuda fora do Congresso para plebiscito
06/07/2013 - O Estado de S. Paulo

A presidente Dilma Rousseff reuniu ontem 22 deputados do PT e pediu apoio para garantir a governabilidade. “Não pensem que eu estou acuada”, disse, em reunião de duas horas com a coordenação da bancada do PT na Câmara, realizada no Palácio do Planalto. “Vou para cima e vou disputar o nosso legado.”

Dilma, que insiste na realização de um plebiscito para que a população possa opinar sobre a reforma política, decidiu buscar ajuda fora do Congresso.

Na noite de ontem, por exemplo, integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) disseram a ela que vão levantar a bandeira do “plebiscito Já” para a reforma política no “Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações”, programado para a próxima quinta-feira, em todo o País.


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O PT, a CUT, a Força Sindical e outras quatro entidades dos trabalhadores também pretendem ocupar as ruas das principais capitais pedindo o plebiscito.

E no Planalto já se estuda a possibilidade de o governo apoiar a tese de entidades como a OAB e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral de um projeto de lei de iniciativa popular para a reforma política.

Embora o governo esteja ciente dos obstáculos para fazer o plebiscito em tempo hábil e efetivar mudanças sugeridas já nas eleições de 2014, a ordem é ainda manter esse discurso.

A estratégia do Palácio do Planalto consiste em jogar ao Congresso a responsabilidade por qualquer fiasco no capítulo das mudanças do sistema político. Em duas reuniões ontem, a primeira com deputados do PT e a segunda com representantes de movimentos do campo, como o MST, Dilma adotou o discurso de que é importante o “plebiscito já” por não querer que a consulta coincida com as eleições de 2014.

Bola com o Congresso. “Eu estou fazendo a minha parte e agora a bola está com o Congresso”, afirmou a presidente, de acordo com participantes das reuniões. Foi por esse motivo que Dilma ficou irritada com o vice-presidente, Michel Temer, e também com líderes do PT e do PMDB que, na quinta-feira, disseram com todas as letras ser inviável aprovar mudanças no sistema político para 2014.

Depois da bronca de Dilma, Temer e dirigentes do PT recuaram no discurso, mas integrantes da própria base aliada consideram que se trata de “jogo de cena”. Durante o dia de ontem, as idas e vindas continuaram.

O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que o Planalto vai trabalhar “para ver se dá tempo” de realizar plebiscito cujas sugestões possam ter impacto na disputa de 2014. Para entrar em vigor em 2014, uma reforma política teria de ser votada até 5 outubro, um ano antes do pleito.

“Há quem analise que o fato de o Tribunal Superior Eleitoral ter definido o prazo de 70 dias para organizar o plebiscito praticamente tira as chances de as mudanças valerem para 2014. Mas, para o governo, ‘praticamente’ não é ‘totalmente’”, afirmou Chinaglia. “Digo e repito: não dá tempo de fazer isso agora. Tenho a coragem de dizer a verdade”, afirmou o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).

Começa na Câmara

Diante dos problemas para a convocação do plebiscito, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), avisou a presidente Dilma de que o projeto sobre o assunto só tramitará naquela Casa se for aprovado primeiro pela Câmara.

O debate a respeito da tramitação cresceu depois de resistências enfrentadas pelo governo para aprovar a proposta na Câmara, onde o PMDB rejeita a tese do plebiscito. “Tramitar primeiro no Senado seria inverter a lógica do processo legislativo”, insistiu Renan.

Para o plebiscito virar realidade, é preciso que 1/3 dos deputados (171) aprove decreto legislativo para a realização da consulta. Como a base do governo está totalmente fragmentada e sem coesão, a presidente não consegue apoio à ideia por ora.

No encontro com o PT, Dilma prometeu dar uma “chacoalhada” no governo, recompor o diálogo com a base, ouvir mais e enfrentar as pressões políticas tanto por parte da oposição quanto de aliados como PMDB, que têm feito ácidas críticas à sua gestão. “Vamos afinar a viola”, resumiu o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE).

Dilma ouviu mais críticas sobre a articulação política do governo e concordou com as queixas dos parlamentares, feitas diante da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT). De acordo com petistas, ninguém teve coragem de fazer perguntas sobre eventual reforma ministerial.


  

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