Um documento revelado na semana passada pelo jornal O Estado de S. Paulo apontou a suposta participação de polÃticos graduados de PSDB, DEM e PPS na formação de um cartel em licitações de metrô e trens no estado. As acusações constavam de um texto atribuÃdo pelo jornal a Everton Rheinheimer, um ex-diretor da empresa Siemens, multinacional alemã responsável por denunciar a existência do cartel.
Na versão inicial, divulgada pela PolÃcia Federal, o texto atribuÃdo ao ex-diretor da multinacional havia sido endereçado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A informação foi publicada em primeira mão em VEJA.com. Em resposta, o ministro Cardozo alegou que costuma receber muitas denúncias e dar andamento a elas.
Só não explicou por que ficou três dias em silêncio enquanto se discutia a origem do documento e só admitiu ter sido ele quem entregou o papel à PolÃcia Federal depois de questionado pela reportagem da revista.
Embora não revele seu destinatário, o texto dá pistas de quem seja ele.
Em determinado trecho, seu autor afirma que “em meados de 2010, com base nas informações e nos documentos fornecidos por mim, o deputado Simão Pedro (PT-SP) encaminhou ao MP-SP uma representação denunciando a existência das práticas de formação de cartel e de corrupção em diversos projetos metroferroviários no Estado de São Paulo e no Distrito Federal durante o perÃodo 1998-2012â€.
Nunes Ferreira, Garcia e Fernandes teriam “estreito relacionamento†com o lobista Arthur Teixeira, apontado como o pagador de propinas do esquema.
De AnÃbal, o documento diz que o cartel “tratava diretamente com seu assessor, vice-prefeito de Mairiporã, Silvio Ranciaroâ€. E sobre Aparecido e Jardim afirma que “seus nomes foram mencionados por Teixeira como sendo destinatários de parte da comissão paga pelas empresas†do cartel. Todos os citados negam as acusações.
A origem das denúncias e o uso polÃtico que se queira fazer delas não significam automaticamente que não tenham fundamento.
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Comentário de ceneka (ceneka@ig.com.br) Em 24/11/2013, 08h51
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O único petista que andava nos trilhos o trem matou.