capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 04/10/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.778.402 pageviews  

Críticas Construtivas Se todo governante quer, por quê não?!!!

DE ÚLTIMA!

Dados do ONS indicam que Sudeste e Sul deveriam racionar 5% da energia
08/02/2014 - Alexa Salomão - O Estado de S.Paulo

A semana se encerrou com sinal de alerta no setor de energia. Houve apagão na terça-feira, todas as térmicas estão ligadas, os reservatórios das principais hidrelétricas baixaram ainda mais e o preço da energia estourou. De acordo com o modelo computacional que acompanha a operação do sistema, as regiões Sul e Sudeste deveriam cortar em 5% o consumo de energia.

A necessidade de baixar o consumo aparece no valor da energia, especificamente no chamado Custo Marginal da Operação, que é calculado por formulas matemáticas e modelos computacionais. Há quatro níveis de alerta baseados no valor desse custo. Quando o custo passa de R$ 1.364,42 MWh, o modelo computacional alerta para a necessidade fazer um corte de 5% no consumo. Os níveis de alerta são definidos por meio de resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Pois esse custou atingiu o valor de R$ 1.691,39 o MWh nas regiões Sudeste e Sul, segundo o documento Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação, divulgado ontem pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Trata-se de uma alta de quase 60% em apenas uma semana. No relatório anterior, o custo foi de R$ 1.065,74.


PUBLICIDADE


No mesmo documento, o ONS reconhece que o programa identificou déficit e necessidade racionamento, mas descarta a adoção de cortes porque a maior parte do País está no período chuvoso e existe a possibilidade de chuvas e que o calor amenize nas próximas, arrefecendo o consumo que tem batido recordes.

Diz o texto: "Observa-se que os armazenamentos contemplam a aplicação da metodologia vigente, que conduziu ao atingimento de Custos Marginais superiores ao 1.º patamar de déficit determinado pela Resolução Homologatória n.º 1667 da Aneel. Todavia, as regiões SE/CO, NE e N encontram-se em pleno período úmido, o que conduz à expectativa de reversão do atual cenário hidrológico. Assim sendo, a operação do SIN será realizada considerando o pleno atendimento aos requisitos de carga".

O governo diz que já era esperado que o custo de geração da energia nessas regiões ultrapassasse o primeiro limite da curva do custo de déficit. Mas a avaliação é que o modelo é "meramente econômico", ou seja, serve apenas para cálculo do preço da energia. Ele mostra que, quando o custo de geração de 1 MW ultrapassa o primeiro patamar estabelecido, fica mais barato reduzir o consumo do que atender a demanda a esse preço.

Corte de carga, porém, seria uma decisão de governo. A própria resolução da Câmara de Gestão da Crise Energética, que estabeleceu o modelo em 2002, informa que "os valores obtidos não implicam acionamento de medidas de redução compulsória de consumo". O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, reafirmou que o sistema elétrico tem equilíbrio estrutural e está dimensionado para atender o consumo.

Transparência. Segundo especialistas do setor, a melhor alternativa nesse momento seria a transparência: "O governo deveria ter a humildade diante do risco de desabastecimento, que é real, explicar para a população o que está acontecendo e pedir ajudar: falar para as pessoas economizarem energia", diz um especialista.

Como não há mais usinas térmicas para serem ligadas, o governo tem duas alternativas, segundo técnicos. Uma é estabelecer um "racionamento branco": combinar com as indústrias cortes de produção para baixar o consumo ou negociar com empresas que têm produção de energia, os chamados autoprodutores, que liberem excedentes para o sistema.

Também pode abrir um pouco mais a comporta das hidrelétricas para utilizar um volume maior de água. Essa manobra, porém, pode agravar a situação dos reservatórios se as chuvas não se confirmarem, ampliando a crise de abastecimento e levando a necessidade de elevar o nível de racionamento. Se o custo da energia chegar a R$ 2.943,05, seria necessário cortar 10% da energia.


  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
23/04/2023 - Vergonha! Lula foge de solenidade do Dia dos Cravos
17/01/2022 - LEGENDAS TORRAM VERBA DO FUNDO PARTIDÁRIO
17/01/2022 - Investigado, governador do Acre atribui aumento do patrimônio à inflação
25/12/2021 - JORRA DINHEIRO PELO LADRÃO NO PALÁCIO ALENCASTRO
23/12/2021 - AO TODO FORAM LAVRADOS 14 AUTOS DE INFLAÇÃO
23/12/2021 - Exportação de jumentos para China cresce no Nordeste em meio a fome, caça e animais contaminados
18/12/2021 - É DO BALACOBANCO (OPS!, BACO) A FACÇÃO MANO VÉI
16/12/2021 - ORCRIM DO PALETÓ TEM ATÉ ASSALTANTE DE BANCOS
13/12/2021 - ROUBAR MUIIITO COMPENSA!
10/12/2021 - Proposta trata garimpeiro e pecuarista como comunidades tradicionais, igual a indígenas e quilimbolas
08/12/2021 - MP aponta prescrição e opina por arquivamento de denúncia contra Lula no caso do triplex do Guarujá
05/12/2021 - Fiscalização flagra infrações em mais de 60% dos postos de gasolina. Veja como escapar de fraudes
05/12/2021 - Fiscalização flagra infrações em mais de 60% dos postos de gasolina. Veja como escapar de fraudes
25/11/2021 - Ministério diz que EUA ensaiaram ataque nuclear contra a Rússia neste mês
24/11/2021 - ORCLIM MUNICIPAL TOCAVA ESQUEMA PAPA-DEFUNTOS
23/11/2021 - Ação apreende produtos irregulares para alimentação animal
02/11/2021 - QUADRILHAS ATACAM NAS BRs E PROPRIEDADES RURAIS
02/11/2021 - MST fala em fim de trégua e retoma ocupações de terras
30/10/2021 - Novo golpe do PIX pode levar empresas à falência; saiba se proteger
29/10/2021 - Vetado PL que criava auxílio financeiro para órfãos da Covid-19 em MT

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques