FamÃlias esperam evento com Dilma para receber unidades do Minha Casa 17/03/2014
- Murilo Rodrigues Alves - O Estado de S.Paulo
Quase 400 famÃlias de Pacatuba, na região metropolitana de Fortaleza (CE), aguardam há um mês a visita da presidente Dilma Rousseff na cidade. Só assim poderão receber as chaves das novas moradias do programa Minha Casa, Minha Vida.
As obras foram concluÃdas em janeiro. Os contemplados pelo programa sabem, desde o inÃcio de fevereiro, exatamente em qual casa vão morar, mas estão proibidos de fazer a mudança enquanto não for realizada a cerimônia oficial de entrega.
Na quarta-feira, Dilma estará em Fortaleza, mas o empreendimento em Pacatuba ainda não entrou no roteiro oficial.
A presidente faz questão de estar presente nas inaugurações do Minha Casa, Minha Vida, principal programa de sua gestão. Nessas ocasiões, Dilma distribui beijos, tira foto com os beneficiários e ressalta o carro-chefe de sua administração.
Na ocasião, Dilma afirmou que criticar o programa era atitude de quem "nunca ralou" (mais informações ao lado). O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, chegou a dizer que a petista, candidata à reeleição em outubro, "foi a presidente que mais fez casa e saneamento".
Nos detalhes. O residencial Pacatuba será o primeiro empreendimento totalmente financiado pelo Banco do Brasil entregue no PaÃs. A instituição está acompanhando todos os detalhes para que a inauguração não seja de fachada.
Beneficiária do programa, Carla Ferreira disse estar contando "as horas, os minutos e os segundos" para receber as chaves da nova casa. "Vou lá todo dia só para ficar olhando minha casa novinha. Fico olhando do lado de fora um tempão", afirmou. Atualmente separada e com um filho de 9 anos, Carla paga R$ 200 de aluguel, dinheiro que vai ser economizado quando se mudar de vez para o novo endereço.
A atendente Jevane de Sousa, com três filhos pequenos, teve a certeza de que receberia a casa no fim de janeiro, mas ainda não pode entrar na casa. Ela sugere uma solução para a incompatibilidade de agenda da presidente. "Ela poderia deixar a gente entrar na casa e depois, quando desse, viria nos visitar", disse a atendente. "A gente teria o prazer de receber a presidente dentro de casa, com tudo arrumadinho, com os móveis no lugar."
Enquanto as casas não são entregues, a responsabilidade pelo empreendimento continua sendo da empresa. Cabe a ela, por exemplo, arcar com os reparos em caso de vandalismo provocado por invasões.