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DE ÚLTIMA!

Na Copa, Dilma foi apenas candidata. Pior para o Brasil
14/07/2014 - Gabriel Castro - Veja.com

Daqui a algumas décadas, quando as imagens do capitão da seleção alemã Phillip Lahm erguendo a taça da Copa do Mundo de 2014 forem exibidas, é possível que poucas pessoas compreendam por que a senhora de verde que entrega o troféu ao jogador parece querer se livrar da taça o quanto antes.

Também vai ser difícil entender por que a presidente Dilma Rousseff não exibe um sorriso em um momento tão especial.

Pelo contrário: não disfarça seu desconforto com a missão.


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Aos que se perguntarem no futuro por que estaria Dilma tão frustrada, adianta-se a explicação: quem entregou o troféu a Lahm foi a candidata à reeleição. E não a presidente da República.

A imagem de Dilma ganha contornos ainda mais melancólicos quando comparada às da chanceler alemã Angela Merkel.

Se de um lado a presidente brasileira evitava ser vista pelo público, a chanceler alemã passou boa parte do jogo se exibindo, dando entrevistas e acenando a todos os alemães no estádio.

Merkel -- como sua seleção -- exerceu no Brasil o que na diplomacia define-se como "soft power", ou poder suave: a capacidade de um país para conseguir o que deseja por meio de sua cultura e de sua imagem, de sorrisos e paciência, em oposição a balas e canhões.

Já Dilma demonstrou total falta de fair play: adotou uma postura aquém do que se espera do chefe de Estado de um país-sede da Copa.

A presidente não estava ali para agradar aos eleitores, mas representava o país numa cerimônia assistida por cerca de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo.

E o fez com uma postura mal humorada que contrastou com o que os estrangeiros mais elogiaram nesta Copa: a hospitalidade brasileira.

De fato, até o momento em que Lahm ergue a taça, o estádio foi tomado por vaias e xingamentos a Dilma.

A organização do evento, contudo, blindou a presidente de um constrangimento mundial ao abafar os sons com música alta na transmissão televisiva.

Se do outro lado do mundo os torcedores não podiam decifrar o abafado xingamento à presidente, o rosto de Dilma entregou o que a Fifa tentava esconder.

Se já havia quebrado uma tradição ao optar por não discursar na abertura da Copa, Dilma mais uma vez falhou em seu compromisso como presidente ao segurar a taça por meros três segundos, empurrando-a a Lahm.

Nesta segunda-feira, em Brasília, Dilma voltou a misturar Copa e política.

Em nova demonstração de que teme os efeitos eleitorais da goleada sofrida pelo Brasil para a Alemanha, saiu-se com um discurso de superação.

"Nós tivemos a Copa das Copas. Tivemos, sem tergiversar, um problema, que foi a nossa partida com a Alemanha. No entanto, eu acredito que tudo na vida é superação. O Brasil demonstrou também uma grande dignidade após sofrer esse revés num jogo. Mostrou que tem dignidade, porque é preciso inclusive atitude para saber perder. O povo brasileiro demonstrou que era capaz não só de fazer a Copa das Copas, mas de enfrentar também esse desafio, o que aconteceu".

E associou o sucesso do torneio fora de campo diretamente à sua administração:

"Foi uma árdua conquista para o meu governo. Nós todos nos empenhamos para assegurar que a Copa do Mundo trouxesse não só uma grande oportunidade de sediar o mais importante evento de futebol do planeta, como também queríamos demonstrar que o Brasil estava capacitado e tinha todas as condições para assegurar infraestrutura, segurança, telecomunicações, tratamento adequado aos turistas, seleções e a todos os chefes de Estado que viessem nos visitar".

Novamente, Dilma prefere discursar sobre o tema em evento fechado, com público controlado.

Fica claro por que a presidente passou quase toda a Copa longe dos estádios: esteve apenas à abertura, onde foi vaiada e hostilizada, e à final, quando compareceu hesitante para cumprir o papel reservado ao chefe do país-sede na cerimônia de premiação.


  

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