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Calote, cheques sem fundo e greve marcam crise no futebol
17/08/2014 - Diego Salgado e Ronald Lincoln Jr. - O Estado de S. Paulo

A crise financeira dos clubes brasileiros proporcionou situações inusitadas nos últimos dias. O Botafogo conseguiu dinheiro para pagar parte dos salários atrasados, mas inicialmente iria deixar seis jogadores do elenco a ver navios; o Guarani pagou atletas com cheques sem fundo; o Crac ameaçou abandonar o Brasileiro da Série C por não receber a verba prometida pela prefeitura da cidade goiana de Catalão; e o Grêmio Barueri simplesmente não entrou em campo para partida da Série D em protesto contra o atraso dos salários.

Com atraso de três meses no pagamento de salários e de seis na quitação dos direitos de imagem dos jogadores, o Botafogo conseguiu, com a ajuda do Sindeclubes (sindicato dos empregados em clubes) do Rio de Janeiro, a liberação de R$ 2,5 milhões para aliviar a dívida com atletas e funcionários. Mas, na hora de dar os cheques, os dirigentes anunciaram que Bolívar, Marcelo Mattos, Lucas, André Bahia, Ferreyra e Bolatti – estavam fora do bolo.

A alegação: o dinheiro não seria suficiente para todos e que a Justiça condicionou a liberação da verba ao pagamento prioritário aos funcionários com salários mais baixos. Revolta geral.


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Na sexta-feira, um alívio. Como o clube está com as contas bloqueadas, um grupo de torcedores abastados se propôs a pagar os seis renegados e também a garantir parte dos salários de todo o grupo até o final do ano.

No Guarani, o problema foram os cheques sem fundo. De acordo com o vice-presidente do clube, Felipe Roselli, a quantia relativa aos salários de junho foi repassada aos atletas com cheques de parceiros ligados às publicidades no Estádio Brinco de Ouro da Princesa. Quatro atletas não conseguiram sacar o dinheiro, mas a situação foi resolvida rapidamente.

"Os parceiros do clube trocaram os cheques por dinheiro. Foi um mal-entendido", disse o dirigente, que assumiu o cargo em abril. Segundo ele, a folha de pagamento do Guarani -- que disputa a Série C do Brasileiro e está a uma posição da zona do rebaixamento -- é de R$ 700 mil, incluindo o futebol profissional, a base e o clube social. A comissão técnica está com os salários em dia, mas metade dos jogadores ainda não recebeu os vencimentos de julho, que deveriam ser pagos no dia 20.

AMEAÇA DÁ RESULTADO

O Crac precisou apelar para garantir um repasse emergencial da prefeitura de Catalão. Na terça-feira, o presidente do clube, Elson Barbosa, afirmou ao Estado que o clube desistiria de disputar a Série C porque estava “abandonado, sem condições de nada, mergulhados em uma crise sem fim’’. Reflexo de um convênio com o poder público não cumprido.

Após a crise ser exposta, a prefeitura resolveu agire, com a ajuda de parceiros, garantiu o repasse da verba. "A sociedade se comoveu com a nossa situação. Fizeram uma grande campanha e o prefeito garantiu que irá ajudar o clube em caráter de urgência", disse Barbosa.

De acordo com ele, duas folhas de pagamentos estão atrasadas . No total, o clube goiano receberá o valor de R$ 480 mil, dividido em quatro parcelas. O Grêmio Barueri não conseguiu dinheiro para pagar os jogadores até a tarde de sexta-feira (dois meses de salários e quatro de direito de imagens) e à noite os jogadores não entraram em campo pela Série D. O jogo na Arena Barueri seria contra o Operário-MT, que venceu por W.O.

Os jogadores do time da Grande São Paulo estão respaldados pelo artigo 32 da lei 9.615/98, que diz ser lícito ao atleta profissional recusar-se a competir quando estão com dois ou mais meses de salários atrasados. Negam estar em greve, pois treinam normalmente, mas só voltarão a jogar após receberem. Os atletas do Paraná podem ser os próximos a optar pela paralisação. Há casos de atrasos de salário de até sete meses e os atletas decidiram que se a diretoria do clube não apresentar uma solução até terça-feira, vão parar.


  

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