A referência familiar foi propositada. Sartori colocou a mãe para encerrar a primeira propaganda eleitoral do segundo turno, veiculada no último sábado.
Na televisão, Dona Elsa apareceu dando conselhos: “Faz como eu te ensinei: não brigar, não falar mentira, não criticar os outros. Te mando um beijo e boa sorte pra tiâ€, afirmou.
Sartori rebateu a provocação do petista: “Nós apresentamos um programa de governo e agora me cabe fazer perguntas. Eu nunca dissimulei nada. Se a minha mãe me ensinou alguma coisa, ela não foi induzida a fazer nada. Ela disse para eu responder todas as perguntas, mas eu não acho que tenho que transmitir ao Rio Grande do Sul todas as culpas dos problemas do passadoâ€, disse, fazendo referência ao fato de que Tarso reiteradamente vincula o peemedebista aos problemas enfrentados em governos aos quais foi aliado, como o de Yeda Crusius (PSDB) e o de Pedro Simon (PMDB).
O Rio Grande do Sul protagonizou um dos mais surpreendentes resultados nas urnas.
Com o Estado assolado por uma dÃvida que gira em torno de 50 bilhões de reais, o petista afirmou que Sartori não diz como vai financiar as polÃticas voltadas para a saúde, a educação e segurança.
Em rota de colisão durante os quatro blocos de debate, Sartori e Tarso apenas se igualaram na saÃda da sede da TV Bandeirantes.
Primeiro a deixar o local, o petista fez questão de descer do carro e cumprimentar dezenas de militantes que o esperaram do lado de fora, já quase no inÃcio da madrugada.
No carro de trás, Sartori fez o mesmo: parou o carro para abraçar e tirar fotos com os apoiadores.