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Usina de Belo Monte pode ter rombo bilionário com atraso
30/12/2014 - Veja.com + Estadão

O atraso de mais de um ano nas obras de Belo Monte deixou de ser apenas um problema de ordem operacional para o governo e o setor elétrico.

Passados quase cinco anos desde que a hidrelétrica foi a leilão, em abril de 2010, o maior projeto de geração de energia do país se vê hoje transformado em uma enorme confusão financeira, com sérios riscos de tornar-se economicamente inviável.

A gravidade da situação foi descrita em detalhes pelo próprio consórcio Norte Energia, dono da usina, em uma carta encaminhada à diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no fim de novembro.


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No documento, ao qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, o consórcio afirma que a rejeição de seu pedido de prorrogação dos prazos e a consequente obrigação de comprar energia de outras usinas para garantir a entrega daquilo que não produziu custariam ao consórcio "somas vultosas, capazes de inviabilizar o empreendimento".

Por contrato, Belo Monte, em construção na região de Altamira, no Pará, teria de começar a gerar energia a partir de fevereiro de 2015, o que efetivamente só ocorrerá no primeiro trimestre de 2016.

Nesse período, argumentou o diretor-presidente da Norte Energia, Duilio Diniz de Figueiredo, seria preciso desembolsar -- a preços atuais -- cerca de 370 milhões de reais por mês para cobrir o rombo.

A usina tem previsão de conclusão para fevereiro de 2019.

Orçada inicialmente em 25,8 bilhões de reais, Belo Monte já ultrapassa a marca de 30 bilhões.

Em tom de apelo, a carta da Norte Energia à Aneel tenta derrubar uma decisão já tomada pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração (SFG) da agência.

Em agosto, técnicos da SFG analisaram os argumentos e pedidos feitos pela Norte Energia, mas todos foram rejeitados.

Ou seja, para a área técnica, o consórcio é o único responsável por cada dia de atraso da hidrelétrica e deve arcar com ele.

O assunto ainda precisa passar pela diretoria colegiada da agência, o que não tem data para ocorrer.

Procurada, a Aneel disse que o documento está em análise e que não comentaria o processo da Norte Energia.

Críticas

Inconformada com a decisão preliminar, a empresa reagiu e disparou críticas contra tudo e contra todos.

Após avaliar a decisão da SFG, disse que foi possível constatar "diversos equívocos e informações incorretas em sua análise" e que "o resultado contraria a legislação vigente".

A própria Aneel foi incluída na lista de culpados por atrasos.

Segundo o consórcio, a agência reguladora comprometeu o cronograma das obras porque demorou a emitir as declarações de utilidade pública para as áreas onde seria construída a usina.

Apesar de o pedido ter ocorrido em dezembro de 2010 e reapresentado em agosto de 2011, afirma a Norte Energia, a autorização de toda a área do empreendimento só ocorreu em janeiro de 2012, "causando atrasos na liberação das áreas".

O consórcio afirma que todas as informações poderiam ter sido requeridas pela Aneel com antecedência, imediatamente após a emissão da licença de instalação da usina.

"Contudo, o mesmo não foi feito, trazendo prejuízo inevitável e alheio à vontade da Norte Energia."

Para quantificar o dano sofrido, a empresa afirma que, até novembro, ainda tinha 591 unidades pendentes para desapropriação, o que representa 39% do total das áreas de terras necessárias para implantação do empreendimento.

A relação dos responsáveis pelos atrasos também inclui o Ibama e a Funai.

O enchimento do reservatório principal da hidrelétrica teria sofrido atraso de 351 dias porque "impedimentos legais do Ibama e Funai inviabilizaram ações no sítio Pimental", local onde é construída uma das casas de força da usina.

A empresa também afirma que a "perda da janela hidrológica (meses sem chuva) e demora na autorização do Ibama" resultaram no impacto direto de 397 dias de atraso no marco de desvio do rio Xingu.


  

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